tag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post3982583538960812999..comments2024-03-26T03:53:57.578-07:00Comments on Dos Enxidros (Série II): MordomiasJosé Teodoro Pratahttp://www.blogger.com/profile/15555744299351841818noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-71389409434480097482017-05-11T00:42:27.518-07:002017-05-11T00:42:27.518-07:00Por norma não costumo revelar os nomes dos protago...Por norma não costumo revelar os nomes dos protagonistas das minhas histórias. Em primeiro lugar, porque teria que pedir autorização e nem sempre é possível; depois porque muitas vezes invento coisas que alteram a verdade; finalmente porque a verdade nem sempre é muito abonatória do caráter dos protagonistas e quem sou eu para atirar achas para a fogueira?… Mas penso que podem sempre criar-se outras histórias à volta do mesmo tema e este terá pano para mangas. Força, ZB! <br />A propósito disto tudo, lembrei-me do Padre Leal e de como em determinadas alturas o elogiei. Depois alguém me informou que ele tinha sido da PIDE e atuava sobretudo no meio dos mineiros da Panasqueira, beneficiando largamente destes seus serviços. Arrependi-me dos elogios. Deixo um parágrafo do livro A GUERRA DA MINA, de Daniel Reis e Fernando Paulouro Neves que o José Teodoro me emprestou: <br />«A Companhia fazia as contas no fim do ano. Pelo Natal, a um que trabalhava todo o ano, davam aí uns cinquenta a cinquenta e cinco escudos. Um capataz recebia aí uns duzentos de gratificação no fim do ano, e já era muito.<br />Mas o Padre Leal que rezava as missas e fazia os sermões aos mineiros, recebia vinte contos e achava pouco. Ainda por cima dizia à direcção para não nos aumentar o ordenado porque, dizia ele, se assim nos embebedávamos, que faríamos se ganhássemos mais? E nós com os filhos a morrer de fome!».<br /><br />M.L. FerreiraAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-73327133080780400362017-05-09T23:46:28.998-07:002017-05-09T23:46:28.998-07:00História muito bem contada e irrepreeensível do po...História muito bem contada e irrepreeensível do ponto de vista estético!<br />Quanto a um dos protagonistas quase de certeza que sei quem era. Refiro-me ao que, de facto, gozava das mordomias. Porque o outro era apenas um beneficiário ocasional. Mas não arrisco alvitrar o nome, porque há sempre uma margem de erro. Como já aqui me aconteceu. Porém, creio que não será difícil. Basta pensar nos métodos persuasivos que o texto dá a entender. <br />Portanto, se é a situação que eu imagino, o que posso dizer é que muitos, como ele, foram comprados por um soldo e reduzidos a tiranetes no seu espaço de ação. Caso não seja, então retiro o que disse, porque tirei conclusões erradas. Que, mesmo assim, ficam apenas comigo. A não ser que a MLF e o ZT optem por divulgar factos. Nessa hipótese, direi quem o que me sugeriu esta história, mesmo que tenha sido uma sugestão diferente da realidade que lhe deu origem. <br />Abraços.<br />ZB<br /> Anonymousnoreply@blogger.com