tag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post7655383554882872233..comments2024-03-26T03:53:57.578-07:00Comments on Dos Enxidros (Série II): A nossa devoção a Santo AntónioJosé Teodoro Pratahttp://www.blogger.com/profile/15555744299351841818noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-50795530978859379262014-12-05T09:49:12.981-08:002014-12-05T09:49:12.981-08:00A Dona Antónia teve pudor e não ensinou a cantiga ...A Dona Antónia teve pudor e não ensinou a cantiga toda. Nós tivemos a sorte de a receber da avó Maria dos Anjos Alves. Durante a vindima cantamos bem alto lá do cimo da serra, não ouviram? <br />É uma cantiga deliciosa e quem sabe não foi o santo que fez do vinho BAGRA do melhor que há... <br /><br />Santo Antoninho <br />Lá do Fundão <br />Dai um menino <br />Ao meu patrão <br /><br />Santo Antoninho <br />Lá da Barroca <br />Dai um menino <br />Àquela cachopa <br /><br />O meu rico Santo António <br />Livrai-me deste demonho <br />Que me anda a aturmentar <br />É o santo matrimónio <br />Porque eu morro por casar. Margarida Gramunhahttps://www.blogger.com/profile/16171168053932959895noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-25072587615076575642014-12-02T06:32:21.048-08:002014-12-02T06:32:21.048-08:00Tens razão Francisco. No entanto a pergunta do meu...Tens razão Francisco. No entanto a pergunta do meu Zé foi diferente. Ele perguntou para que serve. Para o que devia servir todos nós sabemos, muito mais os ex-seminaristas.<br />Bem-hajas e um abraço.<br /><br />E.H.Ernesto Hipólitonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-72199484457567390432014-12-01T02:19:25.871-08:002014-12-01T02:19:25.871-08:00Ora cá estou eu Ernesto: as irmandades religiosas ...Ora cá estou eu Ernesto: as irmandades religiosas foram uma forma de os leigos participarem na vida religiosa, em tempos de extrema religiosidade como refere o ZT. Contrariamente ao que parece, continuam a viver-se tempos de grande religiosidade. Os judeus e os árabes continuam a matar-se em nome de Deus. Em Lisboa à Igrejas (que não a nossa) cheias de pessoas. Logo Ernesto, o que devias ter respondido ao teu Zé era que: a Ordem Terceira deveria servir para por em prática as obras de misericórdia que aprendemos na catequese, ou não será? Se não temos disso noticia é porque vivem virados para dentro, em vez de visitarem os doentes, rezarem por nós, visitarem os idosos, ver em que é que podem ajudar os mais necessitados.<br />Para quem foi seminarista, Ernesto, estiveste uns furos abaixo. É pena que o Zé tenha ficado sem resposta...<br />Abraço<br />Francisco B.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-38499608310152152342014-11-30T05:34:49.827-08:002014-11-30T05:34:49.827-08:00Caros amigos:.
Quando eu era pequenito, na cateque...Caros amigos:.<br />Quando eu era pequenito, na catequese ensinavam que as Obras de Misericórdia eram catorze: Sete corporais e sete espirituais. Hoje o Zé Teodoro e a Libânia praticaram uma obra de misericórdia espiritual; ensinaram um ignorante.<br />Quando vos lancei este repto a ideia era só aquela; saber para que servia aquela Ordem em S. Vicente da Beira. <br />Pensava que, tal como a Libânia, se privilegiava as relações com as pessoas.<br />Nos dias que correm há uma grande crise, todos o sabemos. Há fome, Há enfermos a necessitarem de uma visita, há tristeza, há desespero etc. etc. <br /><br />E.HErnesto Hipólitonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-72201262288661475822014-11-30T01:26:22.657-08:002014-11-30T01:26:22.657-08:00Mas há uma explicação histórica que pode ser dada ...Mas há uma explicação histórica que pode ser dada (já estou refeito do choque inicial):<br />Até às revoluções liberais dos séculos XVIII e sobretudo XIX, isto é, na Idade Média e no Antigo Regime, a sociedade regia-se por valores muito diferentes daqueles que surgiram nessas revoluções e que são os que temos hoje.<br />As irmandades religiosas foram uma forma de os leigos participarem na vida religiosa, em tempos de extrema religiosidade.<br />Depois, os liberais (os burgueses, hoje diríamos os empresários/capitalistas)organizaram a sociedade em novos moldes, dando um caráter utilitário a tudo, questão que antes não se punha com tanta permência.<br />Por isso, fecharam conventos e mosteiros e venderam os seus bens e ainda os das irmandades. O que aconteceu na Primeira República foi apenas a conclusão deste processo (em São Vicente, fechou-se o convento e venderam-se os seus bens, após 1835, e venderam-se os bens da Misericórdia, após 1910).<br />É que os frades e freiras, monges e monjas não são sacerdotes e por isso podiam ter uma vida mais produtiva, casando, tendo filhos (numa época em que havia pouca gente) e administrando bem as suas terras (as da Igreja que foram postas à venda eram arrendadas e os rendeiros, por não serem suas, pouco as rentabilizavam e por isso a agricultura era muito pouco produtiva).<br />Em síntese, diria que as irmandades são restos de outros tempos, muito diferentes dos atuais, estes baseados na utilidade concreta das coisas.<br />E é neste contexto que surge a pergunta do Zé do Ernesto, uma pergunta bem do nosso tempo!José Teodoro Pratahttps://www.blogger.com/profile/15555744299351841818noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-36446672803664792702014-11-30T01:10:54.756-08:002014-11-30T01:10:54.756-08:00Brincalhão e provocador, este nosso amigo!
Gostari...Brincalhão e provocador, este nosso amigo!<br />Gostaria de responder no mesmo tom, mas, como não tenho a habilidade do Ernesto, aquilo que me ocorre dizer é que cada um se agarre às âncoras que entenda. Pessoalmente, tenho escolhido outros caminhos: privilegio a relação com as pessoas à relação com os santos que já estão lá bem sossegadinhos no céu; mas quem sabe se não serei eu que estou errada? <br />Dúvidas existenciais, como bem diz o José Teodoro… <br />M. L. FerreiraAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-54532400967741167182014-11-29T08:57:42.259-08:002014-11-29T08:57:42.259-08:00És um brincalhão!
Estava aqui ao computador, a pas...És um brincalhão!<br />Estava aqui ao computador, a passar pelas brasas, e conseguite acordar-me.<br />Essa é quase uma dúvida existencial!!!José Teodoro Pratahttps://www.blogger.com/profile/15555744299351841818noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-28046056637735320762014-11-29T04:16:07.744-08:002014-11-29T04:16:07.744-08:00Ontem à noite, Sexta-Feira, depois de uma semana d...Ontem à noite, Sexta-Feira, depois de uma semana de trabalho, o meu filho Zé regressou à casa paterna para passar o fim de semana.Já há quinze dias que cá não vinha. Ao jantar, como de costume, estivemos a conversar sobre o que se passou em S. Vicente enquanto ele por lá andou. Falou-se também sobre o evento da Ordem Terceira e todas as circunstâncias que rodearam a preparação deste evento. <br />De repente o meu filho lança-me a seguinte pergunta:<br />- Pai, para que serve a Ordem Terceira?.<br />Eu,olhei para a mãe e a mãe para mim e ficámos embatucados. Penso que foi a primeira vez que não tive resposta para o meu filho.<br />Pensei então em pedir ajuda aos meus colegas de blog, principalmente ao Zé Teodoro, Zé Barroso, Libânia e Chico porque na próxima semana o meu Zé torna a vir e eu gostava de já ter uma resposta para lhe dar.<br />Desde já quero agradecer-vos com um grande Bem-Hajam.<br />´<br />E.H.Ernesto Hipólitonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-33150042728926437052014-11-28T10:29:36.513-08:002014-11-28T10:29:36.513-08:00É significativa esta devoção a Santo António: na é...É significativa esta devoção a Santo António: na época da criação da Ordem Terceira, na nossa terra, a capela tornou-se a sua sede e deixou de ser devotada a Santo António para o ser a São Francisco.<br />Mas o povo continuou a sua devoção a Santo Antonio e, não fora a existência desta irmandade, hoje já ninguém lhe chamaria de São Francisco.<br />Ontem, li algo de semelhante com a capela da Senhora de Mércoles, em Castelo Branco: os frades do convento de Santo António (atual prisão) conseguiram das autoridades eclesiásticas e camarárias a mudança para a devoção a São José, mas o povo nunco ligou a isso. Eles bem protestaram junto das autoriades civis e religiosas, mas a mudança não vingou.José Teodoro Pratahttps://www.blogger.com/profile/15555744299351841818noreply@blogger.com