tag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post7686112218516136774..comments2024-03-26T03:53:57.578-07:00Comments on Dos Enxidros (Série II): Da generosidadeJosé Teodoro Pratahttp://www.blogger.com/profile/15555744299351841818noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-60593748397370236712015-05-28T07:36:20.594-07:002015-05-28T07:36:20.594-07:00Cara Maria da Luz Teodoro.
Gostei do teu esforço p...Cara Maria da Luz Teodoro.<br />Gostei do teu esforço para complementar através de gente da Partida a história em que fomos encorridos.<br />A avó da Filipa tua aluna, filha da Alzira e do Jorge, ou não se lembra ou não quis falar sobre o que ocorreu naquele tempo.<br />Para falar com mais certeza, liguei hoje a uma pessoa amiga, da Partida, a Maria Delfina Ana Alves, (Telef. 272487339), uma pessoa muito ligada à Igreja naquela localidade e não só.<br />Explicou-me tudo sobre os padres que passaram pela Partida e lá habitaram, a começar por um tal Padre Virgílio que ali esteve muito antes destes feitos e que habitava uma casa que pertencia à madrinha desta Delfina. Depois de um interregno grande, o Padre Sílvio ia lá celebrar e promover algumas actividades mas não vivia lá. Veio então o Padre Manuel Oliveira Campos que começou por viver na casa da madrinha da dona Delfina e que é agora pertença da Maria dos Anjos Alves, avó da Filipa António.<br />O Padre Manuel construiu a casa paroquial da Partida e ainda lá residiu até que foi desterrado para a Fatela.<br />O povo da Partida zangou-se e deixou de ir à missa e aconteceu aquilo que foi contado no " Fomos encorridos". No entanto este povo foi fazendo sempre pressão para que a Partida tivesse um Padre. <br />Um Padre da Covilhã deslocou-se à Partida a convencer as pessoas de que para terem um Padre teriam que começar a ir à missa do Padre Branco.<br />A madrinha da Delfina e mais algumas pessoas começaram a ir a pouco e pouco e daí veio ordem para o Padre Artur Campos se estabelecer na Partida como coadjutor.<br />Em relação ao Padre Artur Campos gostaria que reflectissem sobre os dois comentários anteriores da Libânia e do Zé Teodoro. O povo da Partida não o tratou bem e ele não merecia.<br />Tenho na minha frente um pequeno envelope com um pequeno bilhete que diz:<br />-Ao Sr. Ernesto e família com votos de um Ano Novo Feliz e Próspero em benção de Deus. O sempre amigo e grato Artur Campos.<br />Era um homem bom.<br /><br />E.H<br /><br /> <br />Ernesto Hipólitonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-79783853371502581122015-05-28T06:04:15.024-07:002015-05-28T06:04:15.024-07:00Embora não sem conhecimento, quase garanto que o P...Embora não sem conhecimento, quase garanto que o Pe. Campos do Louriçal não foi o mesmo Pe. Campos que esteve na Partida.<br />Muito dificilmente uma pessoa com as caraterísticas do Padre Artur Campos (Partida) tem direito a nome de rua.<br />Normalmente, os nomes de rua são dados a pessoas que acumulam e têm poder. Este não acumulava e não mandava, fazia.<br />Claro que há raras e honrosas exceções...<br />As pessoas da Partida têm razões para se orgulharem da luta que travaram e venceram! Nem todos os atos os honrarão, mas da outra parte aconteceu o mesmo. Por isso a memória que a Filipa aqui nos trouxe é tão importante.José Teodoro Pratahttps://www.blogger.com/profile/15555744299351841818noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6613595006425476605.post-11404441563297619352015-05-28T05:55:16.435-07:002015-05-28T05:55:16.435-07:00Parabéns, Filipa, por mais esta colaboração! E con...Parabéns, Filipa, por mais esta colaboração! E continua a conversar com a tua avó, que ela tem muitas histórias para contar. Sabes que foi ela que me contou aquela do menino que nasceu com a boca aberta? <br />Quanto à guerra ao Padre Branco, cá para mim as pessoas da Partida têm alguma dificuldade em lembrar esses tempos, provavelmente porque foram tempos de que não se orgulharão muito. Também já tentei trazer o assunto à baila em conversas com utentes do Lar, mas não se descosem... <br />Quanto ao Padre Campos, lembram-se muito bem dele, principalmente da sua bondade, simplicidade e frugalidade. Dizem que ajudava toda a gente; que não tinha medo de pegar numa enxada ou numa picareta e fazer o que fosse preciso. As pessoas retribuíam com o que tinham na horta e na salgadeira, mas ele só aceitava uma cesta de batatas ou uma chouriça quando já tinha comido o que lhe tinham levado antes. Um bom exemplo para muitos de nós que gostamos tanto de acumular coisas que não nos fazem falta para nada.<br />Há dias vi o nome Padre Campos numa rua do Louriçal. Será a mesma pessoa?<br /><br />M. L. FerreiraAnonymousnoreply@blogger.com