Participei, neste domingo, num passeio à judiaria de Castelo Branco e numa conferência sobre "Judeus, Cripto-Judeus e Cristãos-Novos: a casa doméstica na Beira Interior quinhentista", ambos dinamizados pelo Arquitecto José Afonso.
Falou-se frequentemente de S. Vicente da Beira, uma das muitas povoações da Beira onde existiu uma comunidade judaica desde finais da Idade Média.
Tenciono apresentar informações sobre esta comunidade, na I Feira de Artesanato e Gastronomia, a realizar nos dias 18, 19 e 20 de Junho (e não nos dias 11, 12 e 13, como inicialmente estava previsto e cheguei a noticiar neste blogue).
Será no dia 20, domingo, entre as 9 e as 12 horas, numa visita guiada pela Vila.
Segundo estudos realizados, a tradição beirã de deixar pedras salientes dos lados da janela, onde se colocam vasos de flores, tem a sua origem na tradição judaica de ali colocar o candelabro aceso, nas noites de festa religiosa.
Casa da Rua Manuel Lopes.
Candelabro judaico (Menorah), um dos símbolos religiosos do judaísmo.
Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para dosenxidrosgardunha@gmail.com
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terça-feira, 1 de junho de 2010
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