terça-feira, 22 de julho de 2014

Crise às negas 2014


Alcains: Crise às negas leva alunos às Soalheiras



É o terceiro ano que este programa se realiza

Cerca de quatro dezenas de alunos do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas José Sanches de Alcains e S. Vicente da Beira, acompanhados por seis professores e quatro assistentes operacionais, participaram, de 24 a 26 de junho, no programa Crise às Negas, que os levou até à localidade de Soalheiras, freguesia de Rosmaninhal.
A logística esteve a cargo dos adjuntos da direção, os professores António Diogo Beirão e César Louro, que organizaram várias atividades para estes jovens realizarem nestes dias, entre jogos e caminhadas.
Recorde-se que este é o terceiro ano que o Agrupamento está a desenvolver a iniciativa Crise às Negas, que visa motivar os alunos a ter resultados positivos e a melhorar o comportamento.

Jornal Reconquista
16/07/2014, 10:00

Nota: Certamente, foi a esta atividade que a Libânia se referiu, há uns tempos. A notíca saiu no jornal Reconquista do passado fim de semana e eu tirei-a agora do jornal online.
É muito bom que o Agrupamento de Escolas não tenha deixado morrer tão boa iniciativa!

José Teodoro Prata

domingo, 20 de julho de 2014

Palavra


Qualquer som articulado com significação ou dom natural da fala chama-se “palavra”
É através das palavras que exprimimos as nossas ideias, os nossos  pensamentos. Como há boas palavras, também existem palavras vãs que são pura vacuidade, soam a falso.
Há a palavra de Deus e a palavra do homem. Para que a palavra seja entendida, deve ser articulada pausadamente, fluentemente.
Cuidado com as palavras enganosas!
Como é agradável ouvir um orador dizer boas palavras, são música…
Há palavras que ficam registadas na nossa memória desde que nascemos: pai, mãe, Deus…
Dou a minha palavra, prometo, afirmo solenemente cumprir o combinado. Já agora, posso dar-te uma palavrinha!
Podes, mas não gastes muitas palavras.
Antes de te dar uma palavrinha, se fossemos à taberna da Viúva molhar a palavra, já tenho a boca seca
…Não dizes palavra!
O calado é a melhor palavra; assim como assim, vou fazer palavras cruzadas. Escuta; não ouço nada
Aquele vocifera palavras imundas, asquerosas, levianas, palavras ocas, disparatadas. Se não te calas, retiro-te a palavra.
Estás a tornar-te palavroso. Já agora, posso dar-te uma palavrinha!
Outra vez! Tens cá uma lábia. (Muita palra e pouca palavra). Grande palração vai na rua. Palavra puxa palavra mas, palavras bonitas não enchem barriga. Como dizia Camões;  (Palavras e plumas o vento as leva). Mas, como as palavras que escrevi ainda não custam dinheiro e não temperam a sopa…
…Que grande palavreado, ó Chico!
No princípio já existia o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus… (João I)

J. M. S.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Trocadilhos



Quando alguém é capaz
Quando alguém é idóneo
É um “capacidóneo”
Será! meu rapaz

Quando uma pessoa para
Que grande nóia
Então é uma paranóia
É isso, minha cara

Quando alguém da um pô
Quando alguém bebe vinho
Chama-se povinho

Gostei do livro que li
Um livro que me foi dado
Quer dizer que foi lidado
No momento em que o abri

É um caso paradoxal
Não há dúvida que mente
Sim, paradoxalmente
Não é dele o animal

No convento mora
O homem que tem a lista
É um moralista

É um inocente, pueril
Não sei, será que mente!
Ou será puerilmente
Uma pessoa asquerosa, vil

A coisa está feia; profunda
Vê-se logo que mente
Afunda-se profundamente

Indignada
Irada, ciumenta, mente
Gesticula indignadamente
É uma pessoa mal criada

A batalha da Oles é um mito
Logicamente
Logo, mitologicamente
É uma lenda, um dito

Atirei uma pedra com uma funda
Àquele atrasado mental
Porque era fundamental
Acertei-lhe na bunda

No alto daquele monte
Mora um ermitão muito pio
Naquele montepio
Mora um ermitão junto a uma fonte

É uma pessoa violenta
Uma pessoa má, que mente
Violentamente
Ninguém a aguenta

Ao contrário, esta é normal
É séria, não mente
Por isso normalmente
Não trata ninguém mal

No alto daquela barreira
Aquela mais sobranceira
Tenho um projeto em mente
Sobranceiramente
Está a li o meu futuro, a minha carreira

Certo, certo
O projeto que tenho em mente
Certamente
Penso, não me sairá mal

Vai ser vital
Mudarmos nossa mente
Para que vitalmente
Se viva melhor em Portugal

Pode ser uma imagem virtual
Que trago na mente
Sonhar virtualmente
Ainda não paga real

Que rico casal
Ele veste uma camisa de linho
Que rico casalinho,
Reparem no avental

Quem casa, quer casa
Pode ser a qualquer momento
Que se vai realizar o casamento
Alegremo-nos, já traz um grão na asa

Temos o dever,
Nós também íamos
Por isso deveríamos
Ir ao local observar e ver

Não é essencial
Fazer o que trazes em mente
Essencialmente
É ser-se feliz em Portugal
Zé da Villa