sexta-feira, 6 de julho de 2018

Memórias da indústria agrícola



Ontem foi lançado este livro (revista), que inclui um documento muito interessante da Câmara Municipal do antigo concelho de São Vicente da Beira. Está à venda no Museu e o preço é(?) de 8 euros (foi de 5 no lançamento). Um dia destes publico-o aqui.
Na apresentação, falou-se no nosso futuro Museu de Arte Sacra.

Nota: o janota da foto da capa é o fundador do museu (em 1910), Francisco Tavares Proença Júnior.

José Teodoro Prata

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Outro efeitos dos incêndios

Não será apenas consequência dos incêndios, mas é certo que a desflorestação potencia fenómenos meteorológicos atípicos como o que aconteceu na semana passada na Gardunha, com efeitos desastrosos no leito da ribeira, nos caminhos e em algumas hortas.
Foi neste estado que ficou a Ribeira da Senhora da Orada, por baixo do Rabaçal,

… e o caminho, há pouco tempo recalcetado, após os estragos das chuvas de março.

Houve também algumas hortas e lameiros onde a corrente levou por água abaixo muitos dias de trabalho e a esperança de um verão farto para toda a família.
Com um tempo destes, até parece que os deuses andam mesmo loucos!

M. L. Ferreira

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Encontro Nacional da Ordem Terceira

No dia 1 de julho, 
a Fraternidade da Ordem Terceira de São Vicente da Beira participou no Encontro Nacional,
realizado no Externato da Luz, Lisboa.




Jaime da Gama

sábado, 30 de junho de 2018

Consequência do fogo

Já ouvira falar disto, a propósito das consequências dos fogos, sobretudo no caso das mimoseiras. 
Aqui havia matéria morta de eucalipto acumulada durante dezenas de anos. Ao arder, o fogo abriu as cápsulas das sementes, que aproveitaram os ingredientes da queimada para se alimentarem: 
parece erva de lameiro!
José Teodoro Prata

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Oragos



D. João IV, em cortes realizadas em 1646 colocou o reino sob a protecção da Virgem Nossa Senhora da Conceição.
Nas vilas e cidades do reino, as câmaras tinham que colocar pelo menos uma lápide que comemorasse este facto.
A câmara da vila de Castelo Branco colocou três lápides, ainda hoje podemos ver duas; uma à entrada da Rua dos Ferreiros “foto” e a outra no largo do Espírito Santo.
Com certeza que a vila de S. Vicente também teria alguma lápide do género, mas…
A Monografia de Castelo Branco, de António Roxo, contém a tradução que diz o seguinte:

À eternidade sagrada da Imaculada Conceição de Maria, D. João 4º, rei de Portugal, juntamente com as cortes, se votou tributário por si, e pelos seus reinos, com um censo anual, e jurou defender perpetuamente a Imaculada Conceição mãe de Deus, eleita para protectora do seu reino.
Como lembrança, da piedade Lusitana ordenou que isto se exarasse nesta lápide viva, para eterna memória.
Anno de Christo de 1646 e 6º do seu reinado.

D. João IV, ao declarar Nossa Senhora Rainha de Portugal, nunca mais nenhum rei usou a coroa.
Desde os primórdios da nacionalidade, este cantinho à beira mar plantado era conhecido por terra de Santa Maria.
O Condestável D. Nuno, grande devoto de Nossa Senhora, construiu muitas capelas dedicadas à Senhora “Orada”; os seus estandartes exibiam Nossa Senhora, à qual chamava de “Oradas flutuantes”.

Quanto aos oragos:
- S. Vicente é o padroeiro oficial da cidade de Lisboa;
- Santo António é o padroeiro popular “feriado 13 de Junho”;
- Nossa Senhora da Assunção é a padroeira da vila e não São Vicente como por vezes algumas pessoas pensam;
- Almaceda tem como orago…S. Sebastião;
- Castelo Branco “Sé”, São Miguel;
- Louriçal do Campo, São Bento;
- Ninho do Açor, São Miguel;
- Sobral do Campo, São Sebastião;
- Tinalhas, como diz a Libânia, Nossa Senhora da Assunção;
- São Miguel é o Anjo Custódio de Portugal, assim como São Jorge é o patrono do exército português e o patrono do escotismo mundial.

Os rapazes da minha idade lembram-se bem do padre Sarafana, o dono da Fonte da Pipa “hoje Lugar do Ainda”
Este sacerdote foi pároco do santuário de Nossa senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Por ocasião dos 300 anos -1940- da restauração, os moradores da casa que se situa na Rua dos Ferreiros, junto à Praça de Camões, colocaram na parede a lápide que lembra esse feito memorável.

J.M.S
Libânia Ferreira (1.ª foto) 

Informação aos autores: há semanas que enviaram estes materiais; eles vieram no seguimento de outras notícias sobre o mesmo tema e achei por bem diversificar a informação; ficaram em reserva até agora.
José Teodoro

terça-feira, 26 de junho de 2018

Passeios do Festival: solstício e fotográfico

 Minutos após o levante do Sol.

 Momento de reflexão.

 Galo do pelourinho.

 Vestígios do lagar da Natividade Lino.

 Toça da porta do lagar. 

 Brasão da casa do António Neto.

 Borboletas brancas, boas novas!

 Encontro dos dois grupos (uns tinham ido pelo caminho de cima e outros pelo de baixo).

 Ribeira da Senhora da Orada a jusante da casa de apoio.

 Chagada à fonte.



Altar Mor da capela da Senhora da Orada (franciscano).

Jaime da Gama

domingo, 24 de junho de 2018

2.º dia do Festival

 Estátuas: esta e as que seguirão.
Marca Chapitô, quase de certeza.


 Mais contadores de histórias.
Para que conste: ontem, Jorge Serafim e Miguel Horta;  hoje, Ana Sofia Paiva e Miguel Horta.

 Momento musical: aluno da ESART/IPCB (como ontem).




Teatro, pelo grupo Váatão.

O que aqui se reporta foi a parte final. 
Contaram-me que o Amanhecer, às 6.30h, na Praça (concerto, despertar do corpo e sopa) foi quase transcendental, como já o fora o canto de ontem, na Matriz.
O passeio fotográfico à Senhora da Orada correu bem, com o Jaime da Gama a fazer as honras da casa num dos grupos. E claro, o ermitão.

José Teodoro Prata