O Boletim Oficial do Estado espanhol, correspondente do Diário da República
português, publica esta sexta-feira as autorizações para dilatar os prazos de
renovação das licenças de exploração das centrais nucleares de Almaraz
(Estremadura espanhola) e Vandellós II (Tarragona).
No que diz respeito a
Almaraz, unidade que se situa a cerca de 100 km de Portugal, numa das margens
do rio Tejo, o limite da licença de exploração mantém-se até 8 de junho de
2020, mas o prazo para pedir a sua renovação é aumentado.
(...) as centrais terão de
solicitar a renovação da licença, o mais tardar, no momento em que cada uma
delas apresente a sua Revisão Periódica de Segurança, até mais ou menos um ano
antes da expiração das autorizações de exploração vigentes, que no caso de
Almaraz é 8 de junho de 2020
Vários grupos de defesa do
ambiente em Portugal e Espanha têm contestado a construção de um aterro de
resíduos nucleares em Almaraz assim como a continuação do período de vida da
central para além do termo da autorização em vigor que caduca em 8 de junho de
2020.
Quando a crise chegou e muitos imigrantes voltaram aos seus países de origem, um aluno meu disse-me que a sua família nunca voltaria, porque o pai era originário da região de Chernobil, Ucrânia, e no acidente da central nuclear perdeu muitos familiares e amigos. Nunca mais se soube deles.
Penso que, no caso de Almaraz, cujo prazo de validade termina em 2020, andamos a assobiar para o lado. O prolongamento do prazo de funcionamento, sem garantias de segurança, pode significar o fim do mundo em que vivemos (a região de Chernobil foi completamente evacuada e nos arredores as pessoas sofreram e sofrem de múltiplos cancros - no youtube há vídeos elucidativos).
Por outro lado, não sejamos hipócritas, parte da eletricidade que consumimos vem de Almaraz. Mas urgem alternativas limpas.
José Teodoro Prata
Quando a crise chegou e muitos imigrantes voltaram aos seus países de origem, um aluno meu disse-me que a sua família nunca voltaria, porque o pai era originário da região de Chernobil, Ucrânia, e no acidente da central nuclear perdeu muitos familiares e amigos. Nunca mais se soube deles.
Penso que, no caso de Almaraz, cujo prazo de validade termina em 2020, andamos a assobiar para o lado. O prolongamento do prazo de funcionamento, sem garantias de segurança, pode significar o fim do mundo em que vivemos (a região de Chernobil foi completamente evacuada e nos arredores as pessoas sofreram e sofrem de múltiplos cancros - no youtube há vídeos elucidativos).
Por outro lado, não sejamos hipócritas, parte da eletricidade que consumimos vem de Almaraz. Mas urgem alternativas limpas.
José Teodoro Prata
Boa tarde, com este acontecimento recente dos icendios por todo o país, lembrei-me do Bombeiros de S. Vicente da Beira, alguém sabe como ficou a situação de quase encerramento, houveram mais voluntários a integrar a secção?
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