Faltou quase toda a gente, mas havia muitas pessoas, pois anda tudo farto de confinamentos e o pessoal meteu-se ao caminho para matar saudades.
Tantas recordações. Tantas emoções, alegrias e tristezas.
Boa organização da Misericórdia, mas não houve quem gritasse ao Senhor por misericórdia (Senhor Deus, Misericórdia) rua da Costa acima. Para além da fé e das figuras religiosas do andores, existem 5 tradições fundamentais nesta procissão: os passos, os encapuçados + matracas, a música que a nossa banda toca, o canto da Verónica e a súplica ao Senhor, por misericórdia.
Passo da Fonte Velha.
Paragem no passo da Fonte Velha, para ouvir a Verónica.
Ruas da Cruz e do Convento abaixo, guiados pela ti Maria de Jesus do Zé Alfaiate. Benditos 100 anos!
José Teodoro Prata
Este ano não participei nas cerimónias da Páscoa, mas já em anos anteriores percebi que, quando a banda parava de tocar na subida da rua da Costa, se criava algum impasse na cadência da procissão. Penso que é porque muitas das pessoas que sabiam as orações e cânticos próprios daqueles momentos já não estão connosco, e nós, porque pensávamos que elas eram eternas, não fizemos caso de os aprender.
ResponderExcluirMas que bom ter havido muita gente e a Ti Maria José Alfaiate ter pernas, e vontade, para subir ainda a rua da Costa!
Andei pela vila estes dias e, mais uma vez, verifiquei a desolação da falta de pessoas, apesar de, ainda assim, e, comparando com tempos recentes de pandemia, se poder afirmar que havia "muita gente". Digo isto porque me ponho a comparar com tempos mais antigos e depois desiludo-me. Claro que penso logo na igreja a abarrotar, nas longas filas para a confissão, no recolhimento, nas multidões a integrar as procissões, no semblante circunspecto das pessoas, nos sermões do padre Leal, na praça cheia da algazarra da canalha no sábado de Aleluia! Outros tempos; outras memórias!
ResponderExcluirOntem, um país de 7,5 milhões; hoje mais de 10 milhões! Por onde anda esta gente? De vez em quando aparecem uns out siders jovens que decidem fixar-se no campo (revista "Visão" desta semana e os novos pastores da Serra da Estrela). Não chega!
Abraços, hã!
JB