segunda-feira, 28 de julho de 2014

Óbitos, 1804



ÓBITOS
Registos Paroquiais de São Vicente da Beira
1804

- Não há registos de óbitos entre 7 de maio e 20 de julho. Inicialmente, pensei tratar-se de uma falha na informatização dos livros de registo, mas está tudo certo: o registo de 7 de maio está na página 9 e o de 20 de julho está logo a seguir, no seu verso. Poderão os párocos não ter feito os registos dos óbitos? É quase impossível, até porque muitos defuntos deixavam, em testamento, bens à Igreja.
- Normalmente, publico primeiro os batismos e depois os óbitos. Agora, vou fazer ao contrário, apenas por uma questão prática: tenho pronta a recolha dos óbitos, mas não a dos batismos, bastante mais demorada. Daqui a dias, na publicação dos batismos, calculamos o saldo fisiológico.

1
Manoel (menor)
Naturalidade: São Vicente da Beira
Família: filho de Marcos Duarte e Rosaura Maria, naturais da vila, mas assistentes (residentes) em Tinalhas
Data: 11/01/1804
Observações: batizado pela parteira; faleceu pouco depois de nascer

2
Francisco (menor)
Naturalidade: Mourelo
Família: filho de Manoel Leitaõ e Maria Nunes, do Mourelo
Data: 17/01/1804

3
Francisco (menor)
Naturalidade: Violeiro
Família: filho de Ivo Joze e Izabel Pires
Data: 22/01/1804

4
Antonio Joze
Naturalidade: São Vicente da Beira
Família: casado com Izabel Leitoa
Data: 09/02/1804

5
Anna (menor)
Naturalidade: São Vicente da Beira
Família: filha de Joze Bernardo e Anna Joaquina
Data: 11/02/1804

6
Domingos (menor)
Naturalidade: Violeiro
Família: filho de Antonio Rodrigues e Inocencia Maria
Data: 22/02/1804

7
Manoel Francisco
Naturalidade: São Vicente da Beira
Família: casado com Maria Rodrigues
Data: 10/03/1804
Observações: pobre

8
Manoel (menor)
Naturalidade: Mourelo
Família: filho de Faustino Rodrigues e Joana Leitoa
Data: 22/03/1804

9
Teodoro Dias
Naturalidade: Partida
Família: casado com Izabel Jorge
Data: 02/04/1804

10
Joaõ Antunes Gago
Naturalidade: Pereiros
Família: viúvo de Martinha Fernandes
Data: 04/04/1804
Observações: pobre

11
Izabel Gonçalves
Naturalidade: Mourelo
Família: viúva de Francisco Martins
Data: 07/05/1804

12
Manoel Leitaõ
Naturalidade: Partida
Família: viúvo de Maria Martins
Data: 20/07/1804

13
Joana Fernandes
Naturalidade: Violeiro
Família: mulher de Manoel Pires
Data: 05/08/1804

14
Maria Antunes
Naturalidade: Casal dos Ramos (São Vicente da Beira)
Família: viúva de Domingos Leitaõ
Data: 06/08/1804
Observações: pobre

15
Manoel (menor)
Naturalidade: São Vicente da Beira
Família: filho de Francisco Rodrigues Castanheira e Roza Gonçalves
Data: 10/08/1804

16
Joze Vas
Naturalidade: São Vicente da Beira
Família: casado com Anna Maria
Data: 13/08/1804

17
Inocencia Maria
Naturalidade: São Vicente da Beira
Família: casada com Domingos Ferreira
Data: 13/08/1804

18
Maria Francisca
Naturalidade: Paradanta (Peradanta)
Família: casada com Manoel Gonçalves
Data: 15/08/1804
Observações: faleceu de repente, pelo que não recebeu os sacramentos

19
Manoel (menor)
Naturalidade: Vale de Figueiras
Família: filho de Manoel Francisco e Maria Leitoa
Data: 10/09/1804

20
Caetana Maria
Naturalidade: São Vicente da Beira
Família: viúva de Joze Caetano
Data: 20/09/1804

21
João
Naturalidade: Pereiros
Família: filho de Joaõ Antunes e Maria Mendes
Data: 28/09/1804

22
Manoel Pires
Naturalidade: Violeiro
Família: viúvo de Joana Fernandes
Data: 03/10/1804

23
Domingos Vas
Naturalidade: Violeiro
Família: casado com Izabel Antunes
Data: 08/10/1804

24
Joaõ Antonio de Macedo
Naturalidade: São Vicente da Beira
Família: casado com Maria Tomazia
Data: 13/10/1804

25
Joze (menor)
Naturalidade: São Vicente da Beira
Família: filho de Antonio Nunes e Maria Joana
Data: 21/20/1804

26
Joze Pires
Naturalidade: Violeiro
Família: casado com Inocencia Maria
Data: 29/10/1804

27
Joaõ (menor)
Naturalidade: São Vicente da Beira
Família: filho de Maria de Souza, solteira
Data: 20/11/1804

28
Antonia (menor)
Naturalidade: Casal do Pisco (São Vicente da Beira)
Família: filha de Jeronimo Duarte (já falecido) e Maria Antonia
Data: 09/12/1804

29
Diogo Gomes
Naturalidade: São Vicente da Beira
Família: casado com Joana Marques
Data: 29/12/1804

José Teodoro Prata

sábado, 26 de julho de 2014

Contacto svd


O Contacto svd é o jornal dos missionários do Verbo Divino, em Portugal. O último número traz uma entrevista ao Pe.Jerónimo, nas centrais. Um dos "jornalistas" é o Irmão José Amaro, do Violeiro.

José Teodoro Prata

quinta-feira, 24 de julho de 2014

É ainda uma criança


SER CRIANÇA, CADA DIA

Hoje é o dia!
Mas que dia é o dia de hoje?
O do meu nascimento? Talvez!
É sempre possível nascer,
Melhor, renascer.
Ai de nós se não nascermos de novo!
A vida são nascimentos sucessivos.

Partimos, constantemente, para novas etapas.
Cada dia é outra conquista,
Um desafio às probabilidades de viver.
O de hoje não foge à regra.

Mas, nascer, é também o início do fim.
Nascemos sempre para a morte!
Poderá ser este o dia da minha morte? Mistério!
Sobre esse dia não me perguntem nada.
Não saberia responder-lhes.
Espero que hoje não seja o dia da minha morte!
É essa a minha expectativa.
Porém, até à meia-noite,
A Terra vai ainda completar o seu ciclo, 
E, até lá, pode-se-me acabar a vida.
  
Que dia é o de hoje? Sei lá!
Nada sei sobre o dia de hoje,
E muito menos sobre o futuro.
O pior que o futuro tem não é o que ele nos reserva,
(Muito embora isso possa ser bom ou mau).
O pior que o futuro tem é a incerteza,
De nada sabermos acerca dele. 
Talvez hoje seja um dia, como todos os que já passaram…
Felizmente, não cheguei a ser adulto,
Nunca passei de menino.
É certo que, há muito, arrumei os meus brinquedos,
Mas mantive sempre os sonhos.

A dúvida perece ser, portanto, a minha verdade.
Apenas continuo a ter uma certeza:
Ainda não nasci há muitos dias. Garanto-lhes!
Se comparados com a eternidade!
Mas não me peçam para contar esses dias, agora!
Além de pouco importante, não seria oportuno.
Iriam ficar desapontados e diriam: 
“É ainda uma criança!”
Mas ainda bem.
Não quero nunca deixar de ser criança.
Os olhos das crianças são os que ainda veem a cores!

Sim, posso dizer que, afinal,
Hoje é um dia como todos os outros.
Bem vistas a coisas, não lhe acho diferença nenhuma.
Por isso, é que é um dia importante,
Porque é o dia em que continuo, sempre, a ser criança.
                                               
Joaquim Benedito   

terça-feira, 22 de julho de 2014

Crise às negas 2014


Alcains: Crise às negas leva alunos às Soalheiras



É o terceiro ano que este programa se realiza

Cerca de quatro dezenas de alunos do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas José Sanches de Alcains e S. Vicente da Beira, acompanhados por seis professores e quatro assistentes operacionais, participaram, de 24 a 26 de junho, no programa Crise às Negas, que os levou até à localidade de Soalheiras, freguesia de Rosmaninhal.
A logística esteve a cargo dos adjuntos da direção, os professores António Diogo Beirão e César Louro, que organizaram várias atividades para estes jovens realizarem nestes dias, entre jogos e caminhadas.
Recorde-se que este é o terceiro ano que o Agrupamento está a desenvolver a iniciativa Crise às Negas, que visa motivar os alunos a ter resultados positivos e a melhorar o comportamento.

Jornal Reconquista
16/07/2014, 10:00

Nota: Certamente, foi a esta atividade que a Libânia se referiu, há uns tempos. A notíca saiu no jornal Reconquista do passado fim de semana e eu tirei-a agora do jornal online.
É muito bom que o Agrupamento de Escolas não tenha deixado morrer tão boa iniciativa!

José Teodoro Prata

domingo, 20 de julho de 2014

Palavra


Qualquer som articulado com significação ou dom natural da fala chama-se “palavra”
É através das palavras que exprimimos as nossas ideias, os nossos  pensamentos. Como há boas palavras, também existem palavras vãs que são pura vacuidade, soam a falso.
Há a palavra de Deus e a palavra do homem. Para que a palavra seja entendida, deve ser articulada pausadamente, fluentemente.
Cuidado com as palavras enganosas!
Como é agradável ouvir um orador dizer boas palavras, são música…
Há palavras que ficam registadas na nossa memória desde que nascemos: pai, mãe, Deus…
Dou a minha palavra, prometo, afirmo solenemente cumprir o combinado. Já agora, posso dar-te uma palavrinha!
Podes, mas não gastes muitas palavras.
Antes de te dar uma palavrinha, se fossemos à taberna da Viúva molhar a palavra, já tenho a boca seca
…Não dizes palavra!
O calado é a melhor palavra; assim como assim, vou fazer palavras cruzadas. Escuta; não ouço nada
Aquele vocifera palavras imundas, asquerosas, levianas, palavras ocas, disparatadas. Se não te calas, retiro-te a palavra.
Estás a tornar-te palavroso. Já agora, posso dar-te uma palavrinha!
Outra vez! Tens cá uma lábia. (Muita palra e pouca palavra). Grande palração vai na rua. Palavra puxa palavra mas, palavras bonitas não enchem barriga. Como dizia Camões;  (Palavras e plumas o vento as leva). Mas, como as palavras que escrevi ainda não custam dinheiro e não temperam a sopa…
…Que grande palavreado, ó Chico!
No princípio já existia o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus… (João I)

J. M. S.