segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Ontem, na Praça

 

No pelourinho da Praça.


Na Praça, junto ao balcão da antiga Câmara


No interior da Igreja Matriz



À porta da Igreja da Misericórdia

José Teodoro Prata
Fotos do Joaquim Varanda e Maria da Luz Teodoro

sábado, 19 de outubro de 2024

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Empalhar

 

Esta forma de fazer as sementeiras tem três vantagens: evita a erosão do terreno, prolonga a frescura da terra e dificulta aos pássaros a visão das plantinhas acabadas de nascer.

Chama-se empalhar e, como a palavra indica, as sementeiras protegiam-se com palha, pois no passado os terrenos cultivavam-se quase todos de centeio e ainda não havia pinhais para ir à caruma, como eu fui.

José Teodoro Prata

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Paz

 

Acabei de ler o livro O Instinto Supremo, de Ferreira de Castro, 4.ª edição, 1968, da Guimarães Editores. Tem a capa igual à que acima se apresenta.

Requisitei-o na Biblioteca Hipólito Raposo, São Vicente da Beira, aquando da 5.ª sessão do Conta-me histórias.

É um romance histórico baseado num projeto criado pelo Marechal Rondon (1965-1958), que visava promover contactos pacíficos entre índios ainda não “civilizados” e a sociedade brasileira. Ele defendia que nunca se devia agir com violência contra os indígenas. O seu lema era «Morrer se for preciso, matar nunca». Albert Einstein propô-lo para Nobel da Paz.

Ferreira de Castro aborda a integração não violenta dos índios Parintintins, que foram o seu terror, quando, aos 13 anos (em 1911), trabalhou como seringueiro na Amazónia, no seringal Paraíso, região de Manaus.

José Teodoro Prata

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

A nossa Praça: visita guiada

 

Não imaginam o que podemos descobrir em espaços que conhecemos desde a infância e por isso julgamos conhecer bem!

José Teodoro Prata

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

As republicanas

 

Foi quase inglória, principalmente pelo muito tempo de ditadura e pobreza em que Portugal viveu, mas, porque a semente ficou lá, é à luta inicial destas mulheres republicanas (terão havido outras, sobretudo mulheres anónimas do povo) que devemos muitas das conquistas que alcançámos após o 25 de Abril:

Carolina Beatriz Ângelo (1878-1911) – Viúva, mãe e pioneira do feminismo é a primeira mulher cirurgiã portuguesa. É também a primeira mulher a votar, devido a um lapso na lei: «todos os portugueses maiores de 21 anos, que saibam ler e escrever e sejam chefes de família». Depois das eleições de 1911 a lei é imediatamente corrigida para «todos os homens»;

Ana de Castro Osório (1877- 1935 – Editora, pedagoga, jornalista e pioneira da literatura infantil em Portugal, É autora do primeiro manifesto feminista, Às Mulheres Portuguesas. Funda a primeira organização sufragista e colabora com o Ministro da Justiça Afonso Costa para a aprovação da lei do divórcio, em 1910;

Adelaide Cabete (1867-1935) – Feminista, professora e médica obstetra, luta ativamente pelo direito à licença de maternidade e pela existência de uma política feminista que assegura uma maior proteção a crianças, jovens e mulheres;

Carolina Michaelis de Vasconcelos (1851-1925) – Intelectual luso-alemã, escritora e crítica literária, torna-se a primeira mulher a lecionar numa universidade portuguesa, a Universidade de Coimbra. É também uma das primeiras a entrar na Academia das Ciências. Defende o trabalho e a educação como fatores decisivos no processo de emancipação das mulheres;

Maria Veleda (1871-1975) – Professora e escritora para crianças, pertence ao núcleo das Liga Republicana das Mulheres Portuguesas. Ativista convicta na luta pela educação e proteção das crianças e pelos direitos das mulheres, é uma das mais importantes e revolucionárias dirigentes feministas.

(do livro “A Melhor Amiga da Menina República” – Isabel Zambujal e Bernardo P. Carvalho)

ML Ferreira