Há oito dias, vésperas das eleições autárquicas, fui surpreendido com a ausência do Vitor Louro da lista do Partido Socialista.
Ele integra a equipa que guiou os destinos da nossa freguesia, nestes últimos quatro anos.
A minha primeira reacção foi escrever aqui o quanto lamentava a sua saída, mas decidi esperar até falar com ele.
Encontrei-o hoje e soube que as razões são do domínio da dignidade e da verticalidade.
Mais lamento a sua saída, mas também a acho mais natural, pois é bom não perdermos a dignidade e a verticalidade. Elas não têm preço!
O Vitor é um dos melhores da minha geração. Muito inteligente, com um sentido crítico desarmante, sem ser ofensivo, e uma enorme sensibilidade para as questões sociais.
Recordo uma conversa que tivemos após as eleições de há quatro anos. A preocupação que ele revelava em ajudar a resolver os problemas concretos das pessoas, mesmo das que tinham apoiado a lista adversária.
É uma sorte para S. Vicente ter o Vitor a residir na nossa terra, ele que a adoptou como sua. E é um desperdício não aproveitar todo o seu podencial intelectual e humano!
Um abraço para ele.
Nota: Não vale especular sobre esta publicação. A minha conversa com o Vitor durou um minuto. Fiquei a saber o essencial, apenas, e chegou-me. Segundas leituras, nem eu tenho dados para as fazer, não tenho de ter, nem interessam.
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