Em Outubro de 1838, a Junta da Paróquia reuniu, sob presidência de José Hipólito, estando presentes ainda João Duarte Marques (Regedor), João Agostinho, Gregório Lopes e Jacinto Nunes.
A ordem de trabalhos era o recenseamento dos eleitores da freguesia, a fim de votarem nas eleições municipais.
Segundo a legislação da época, só podiam votar os homens maiores de 25 anos, com posses para sustentar a família. Era o voto censitário, reservado aos mais ricos (com o mínimo de 100$000 réis de rendimento anual).
Considerando a população da freguesia, anos antes, no Censo de 1801 (323 fogos e 1397 habitantes), os 82 eleitores recenseados representam 25% dos chefes de família. Em média, por cada 4 famílias(fogos), o chefe de uma delas tinha direito a votar nas eleições.
Eleitores da freguesia de S. Vicente da Beira, em 1838
Vila
Francisco António Leitão
António Leitão
Manuel Duarte Durão
José Henriques Sénior
Francisco Vaz Raposo
Joaquim Duarte
António Ferreira de Carvalho
Bernardo António Robles
Manuel de Oliveira
O Reverendo Padre Joaquim Marques
Manuel Simão
João Agostinho
Caetano José dos Santos
António Roiz(Rodrigues) Castanheira
João Duarte Marques
Joaquim Se.(?) Gonçalves
Francisco Cardoso de Almeida
João Duarte Neto
O Reverendo Vigário Manuel Marques Leite
Francisco Duarte Lobo
João Robalo da Cunha
O Doutor José Maria de Moura
José Hipólito
Gregório Lopes
Joaquim Nunes
Bonifácio José de Brito Coelho de Faria
Francisco Rodrigues Lobo
Francisco Cardoso
João Duarte Remoaldo
Jacinto Nunes
Francisco Henriques
João dos Santos Vaz Raposo
O Reverendo Padre João António Ribeiro
Domingos da S.ª(Santa?)
João de Mesquita
Pereiros
João de Oliveira
António Fernandes Pedro
José António
Manuel Roiz(Rodrigues)
Paradanta
Manuel Leitão
João Mendes
Partida
Manuel Martins Dâmaso(?)
António Fernandes Varanda
João Fernandes Pedro
Manuel Martins Pedro
José João
João da Costa
António Martins
José Freire
Vale de Figueiras
João Martins
Manuel Francisco
Domingos Vicente
José Rodrigues
Violeiro
Francisco Vaz da do meio
José Fernandes Sapateiro(?)
Mourelo
Manuel Leitão Matias
João Faustino
Francisco Varanda
João Miguel
Manuel António
João Diabinho
Manuel Roiz(Rodrigues) Bartolomeu
José Varanda
João Francisco Diabinho
Tripeiro
João Ribeiro Garrido
José Martins
Paulo Lourenço
Francisco Valentim
Francisco Afonso
João Ramalho
Joaquim Francisco Magueijo
Francisco José de lopio(Lopo?)
José Lourenço Sénior
Francisco Ramos
João Marcelino
Casal da Serra
Francisco Rolão
Manuel Freire
José Cruz
Manuel Cruz
Joaquim Cruz
José Caetano
Joaquim Martins
4 comentários:
Pela minha parte, João dos Santos Vaz Raposo era irmão do meu antapassado António Matias dos Santos, pai de Guilherme dos Santos (pai da minha avó materna) e de Teodoro Matias dos Santos (avô do meu avô paterno).
Este João dos Santos Vaz Raposo é antepassado direto dos Vaz Raposo e Macedo Doria.
Vejo apenas esclarecer que no 1º nome que indica para o Violeiro "da do meio", isto era o lugar onde o senhor habitava, que na verdade era uma casa no meio das suas próprias fazendas, estando ainda distante do povo (tal como a Ribeira da Prova, os Lodeiros, entre outros pequenos lugarejos unifamiliares). Nos mapas militares do Instituto Geográfico do Exército ainda existe uma zona de terra, a meio caminho entre o Mourelo e o Violeiro, com o nome A-de-Meios.
Um abraço e obrigado por apresentar estes pequenos relatos de história, principalmente por não esquecer as aldeias anexas. Adoro.
Também tenho 1 antepassado na lista: Francisco Cardoso, meu 4.º avô, natural de Castendo, Penalva do Castelo, bisavô, pelo lado materno, do meu avô Francisco Nicolau.
Paulo Nicolau de Almeida
O Francisco José de lopio, do Tripeiro, seria originário do Casal do Lopio, à entrada do Barbaído, para quem vem do Salgueiro, uma casa junto à ponte. Por volta de 1770, vivia lá uma família dom 5 filhos. Um deles foi depois viver para o Casal do Ramalhoso, no Sobral. Outro terá ido para o Tripeiro.
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