A anterior publicação "Mãos mágicas" continha um erro que só detetei há dois dias.
Refleti sobre a demora e conclui que não o identificara porque não era bem um erro, mas uma maneira de falar.
Tenho uma escrita muito oral (tendo a escrever como falo) e falo à São Vicente (muitas vezes sozinho) sempre que penso na nossa terra, como nos momentos em que escrevo para os Enxidros.
Ora nós devíamos dizer "...até ao Marzelo", mas dizemos "...até ó Marzelo" e mesmo "...até o Marzelo", que é uma maneira ainda mais simples (e preguiçosa) de dizer.
O meu pai, nascido em Castelo Branco, por casos do destino, mas preso ao Casal da Fraga, pelas raízes, dizia-nos "Vou o Casal" e muito raramente "Vou ao Casal" ou "Vou ó Casal".
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