O primeiro foi o santo fundador e primeiro padroeiro de São Vicente da Beira. O culto local a São Sebastião, protetor de toda a espécie de epidemias, virá também dos tempos medievais, pela frequência com que as pestes atacavam na altura e pela referência documental de que a nossa capela é antiquíssima, de tal forma que nos finais do século XVIII já se haviam perdido os papéis que autorizavam o culto religioso nela.
A imprensa local deste fim de semana traz notícia de vários bodos realizados nesta região, em honra de São Sebastião. Nós também tínhamos essa tradição, mas os nossos antepassados perderam-na, reduzindo-a a um ato restrito (mas não menos importante), já sem o carácter comunitário e popular que os bodos ainda têm em certas povoações deste sul da Beira Baixa.
Ainda por cima, este ano choveu.
Mas a Luzita Candeias mandou-nos a notícia com imagens:
Este ano a chuva fez com que a festa se realizasse sem as respetivas procissões e sem os Santos visitarem a casa um do outro, Igreja e capela, respetivamente.
Mas não faltaram as devoções e as tradições: a Missa, a adoração das Relíquias de São Vicente e as ofertas de Pão e das Filhoses benzidos e da Fitinha abençoada.
A Fitinha este ano é verde. Verde da Esperança. Que ela traga mesmo a Esperança para todos e cada um de nós, Vicentinos e não só.
Nenhum comentário:
Postar um comentário