Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira.
A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical.
Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia.
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
O gosto de gostar
JÁ TENHO SAUDADES
Jornal Público, 2 de janeiro de 2014
José Teodoro Prata
Um comentário:
Anônimo
disse...
Bela reflexão, esta do Miguel Esteves Cardoso! É pena que só quando se chega à idade dele (e à minha) comecemos a ver a vida com este olhar. Entretanto, quantos saltos ficaram para trás!... Estava a ler esta crónica que, entre outras coisas, fala de felicidade, de saudade e de memória e lembrei-me do diálogo entre o principezinho e a raposa, no livro de Saint-Exupéry, que vai mais longe e remete para a antecipação da felicidade: « - Era melhor teres vindo à mesma hora – disse a raposa. Se vieres, por exemplo, às quatro horas, às três já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. Às quatro em ponto já hei-de estar toda agitada e inquieta: é o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca saberei a que horas é que hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito… São precisos rituais. - O que é um ritual? – perguntou o principezinho. - Também é uma coisa de que toda a gente se esqueceu – respondeu a raposa – é o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias, e uma hora diferente das outras horas …»
Um comentário:
Bela reflexão, esta do Miguel Esteves Cardoso! É pena que só quando se chega à idade dele (e à minha) comecemos a ver a vida com este olhar. Entretanto, quantos saltos ficaram para trás!...
Estava a ler esta crónica que, entre outras coisas, fala de felicidade, de saudade e de memória e lembrei-me do diálogo entre o principezinho e a raposa, no livro de Saint-Exupéry, que vai mais longe e remete para a antecipação da felicidade:
« - Era melhor teres vindo à mesma hora – disse a raposa. Se vieres, por exemplo, às quatro horas, às três já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. Às quatro em ponto já hei-de estar toda agitada e inquieta: é o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca saberei a que horas é que hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito… São precisos rituais.
- O que é um ritual? – perguntou o principezinho.
- Também é uma coisa de que toda a gente se esqueceu – respondeu a raposa – é o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias, e uma hora diferente das outras horas …»
M. L. Ferreira
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