Quando
alguém é capaz
Quando
alguém é idóneo
É um
“capacidóneo”
Será! meu
rapaz
Quando uma
pessoa para
Que grande
nóia
Então é uma
paranóia
É isso,
minha cara
Quando
alguém da um pô
Quando
alguém bebe vinho
Chama-se
povinho
Gostei do livro
que li
Um livro que
me foi dado
Quer dizer
que foi lidado
No momento
em que o abri
É um caso
paradoxal
Não há
dúvida que mente
Sim,
paradoxalmente
Não é dele o
animal
No convento
mora
O homem que
tem a lista
É um
moralista
É um
inocente, pueril
Não sei,
será que mente!
Ou será
puerilmente
Uma pessoa
asquerosa, vil
A coisa está
feia; profunda
Vê-se logo
que mente
Afunda-se
profundamente
Indignada
Irada,
ciumenta, mente
Gesticula
indignadamente
É uma pessoa
mal criada
A batalha da
Oles é um mito
Logicamente
Logo,
mitologicamente
É uma lenda,
um dito
Atirei uma
pedra com uma funda
Àquele
atrasado mental
Porque era
fundamental
Acertei-lhe
na bunda
No alto
daquele monte
Mora um
ermitão muito pio
Naquele
montepio
Mora um
ermitão junto a uma fonte
É uma pessoa
violenta
Uma pessoa
má, que mente
Violentamente
Ninguém a
aguenta
Ao
contrário, esta é normal
É séria, não
mente
Por isso
normalmente
Não trata
ninguém mal
No alto
daquela barreira
Aquela mais
sobranceira
Tenho um
projeto em mente
Sobranceiramente
Está a li o
meu futuro, a minha carreira
Certo, certo
O projeto
que tenho em mente
Certamente
Penso, não
me sairá mal
Vai ser
vital
Mudarmos
nossa mente
Para que
vitalmente
Se viva
melhor em Portugal
Pode ser uma
imagem virtual
Que trago na
mente
Sonhar
virtualmente
Ainda não
paga real
Que rico
casal
Ele veste
uma camisa de linho
Que rico
casalinho,
Reparem no
avental
Quem casa,
quer casa
Pode ser a
qualquer momento
Que se vai
realizar o casamento
Alegremo-nos,
já traz um grão na asa
Temos o
dever,
Nós também
íamos
Por isso
deveríamos
Ir ao local
observar e ver
Não é
essencial
Fazer o que
trazes em mente
Essencialmente
É ser-se
feliz em Portugal
Zé da Villa
Um comentário:
Magistral, muito habilidoso o Zé da Villa. Parabéns.
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