Realmente de extasiar, a nossa Serra nesta
altura! Sobretudo pela vegetação, mas também pela quantidade e variedade de
pássaros e outros animais.
Ontem, na Senhora da Orada, vi uma espécie
de lagarto lindíssimo e pouco vulgar. Era tão colorido que quase fazia lembrar
um papagaio. Estava mesmo em cima do parapeito da ponte sobre a ribeira, como
que a assistir também ao concerto da banda. Quando me preparava para tirar o
retrato, alguém achou que corria perigo e enxotou-o.
Hoje voltei lá para ver se o avistava
novamente, mas só com muita sorte, que não tive…
Mas vi este belo exemplar.
Entre
a primeira e a última fotografia passou uma hora, quase sem respirar, mas valeu
a pena.
M.
L. Ferreira
6 comentários:
É um sardão. Estão quase extintos por causa dos químicos utilizados para matar o escaravelho da batateiras de que se alimentavam. Já é raro ver-se algum.
Já se realizou um trabalho encantador sobre as pedras da Gardunha, mas há outros encantos. Podiam fazer um levantamento da flora e fauna.
As fotos do Zé estão muito boas, mas faltam as legendas. Há flores de sargaço brancas e rosa, de dedaleira, a amarela vivo parece erva de S João ou hipericão comum. As azuis redondas conheço-as como olhos de gato, os malmequeres...
O ZT e o Ernesto fizeram um herbário quando eram estudantes sabem muito disso...
Bom trabalho
FB
Há tanto tempo que não via um sardão, julguei que já tinham morrido todos,(culpa dos inseticidas) afinal ainda vai havendo
É em belo exemplar
Uma vez estava dormindo a sesta no meio de uma fetal mais o pai do chico Barroso e o Zé Augusto; sinto uma restolhada, passa um sardão por cima da mim, levantei-me assustado, logo atrás uma cobra...
Os nossos avós diziam que os sardões eram amigos dos homens...
Se são ou não,coitado dele, a afronta que devia levar para fugir da bicha
J.M.S
Gabo-te a paciência cachopa mas, de facto, é um animal bonito.
Já é tempo de olhar estes rastejantes com outros olhos. São inofensivos e só comem insectos que nos incomodam.
Na barraquita que tenho no Val-de-Cabra habitam várias gerações de salta-roscas. Quando abro a porta, lá estão elas a aquecer. Bato as palmas e digo:
- Lá para dentro meninas!.
De certeza que elas percebem porque devagar lá vão todas a esconder-se.
Uma hora, imóvel, a tirar fotografias. Bolas!
E.H.
Estar à espera uma hora para fotografa um sardão é já profissionalismo da Libânia!
As minhas fotos de flores não foram legendadas, porque conheço poucos nomes delas. Gosto especialmente do sargaço rosa, na Arrábida há uma variedade um pouco diferente. Tinha a foto do hipericão, mas não a coloquei. As flores amarelas são de uma plantinha com que as meninas do nosso tempo brincavam a fazer de arroz. Há uma flor rosa escuro que é uma espécie de gladilo selvagem.
Zé Manel: falta de facto um estudo da flora e da fauna da Gardunha.
Algumas pessoas dirão: «Uma hora a tirar retratos a um sardão? Só de gente doida que não tem mais nada que fazer…». Mas depois de passar tantos anos feita toupeira, a andar de metro ou a correr para não perder autocarros, acho que mereço estes momentos (vida boa, a dos etólogos!). E uma hora para sair do buraco, só mostra como os répteis são inofensivos e têm tanto medo de nós. Mas foi como inimigos que nos ensinaram a olhá-los e é por isso que os tratamos tão mal. Felizmente que, também neste aspeto, as atitudes e comportamentos estão a mudar.
Quanto à sugestão de inventariar e catalogar as várias espécies de plantas que existem na Gardunha, concordo completamente. Pelos vistos existem mesmo algumas variedades que só se encontram aqui. Avistámo-las durante o passeio pedestre promovido pelo GEGA. E as ervas aromáticas e plantas para chás? Matéria prima não nos falta…
M. L. Ferreira
Achei graça ao Francisco Barroso. - É um sardão!.
Não tenho a mais pequena ideia sobre ter feito um herbário com o Z.T. mas como diz o Zé Barroso:- São as brumas do tempo.
Aproveito para dizer ao Zé Barroso que tenho uma surpresa muito agradável para ele. Assim ele me procure.
E.H.
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