Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira.
A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical.
Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia.
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segunda-feira, 5 de março de 2018
Uma camarada
Foto de uma fotografia existente no lagar da Póvoa de Rio de Moinhos.
Uma camarada, mas das grandes! Pelas saias compridas das mulheres (a minha avó Espírito Santo nunca usou outras), estamos aí no anos 1915 / 30 do séc. XX?! Com o capataz ou feitor à frente, que bem se destaca, com a corrente do relógio à vista. Para controloar o tempo de trabalho... ! "Ou me eu engano", como diria o ti' Fecisco do Casal, ou a fotografia foi encenada, talvez tirada a comemorar o fim da faina! Pois, acho que as pessoas têm a roupa demasiado bem tratada para quem andava naquele trabalho! Não sei se é na vila. Acho que lá, só o conde da Borralha poderia reunir uma camarada com tanta gente! Mas, seja ou não em S. Vicente, como é que arranjaram uma máquina fotográfica nesta altura?! Abraços. JB.
Ah! Ok, é na Póvoa de Rio de Moinhos! Não tinha reparado! Mas as questões históricas que levantei no outro comentário põem-se na mesma. Em todo o caso, esta actividade é-nos familiar. Gostei de recordar! Abraços. JB.
O Lagar é um restaurante que funciona nas antigas instalações de um lagar de azeite na Póvoa de Rio de Moinhos. Vale a pena visitá-lo, nem que seja só para um café, porque é quase um museu e podem ainda ver-se alguns aspetos do funcionamento dos antigos lagares: o pio, as prensas, as tulhas, etc. Sobre o lamento do Jaime Gama da falta de iniciativa para a criação de um museu do azeite em São Vicente, faço minhas as palavras dele. Com tantos lagares que tivemos ao longo da nossa Ribeira, alguns deles em lugares tão bonitos, é uma pena que nunca se tenha feito nada antes de terem sido saqueados.
3 comentários:
Uma camarada, mas das grandes! Pelas saias compridas das mulheres (a minha avó Espírito Santo nunca usou outras), estamos aí no anos 1915 / 30 do séc. XX?! Com o capataz ou feitor à frente, que bem se destaca, com a corrente do relógio à vista. Para controloar o tempo de trabalho... !
"Ou me eu engano", como diria o ti' Fecisco do Casal, ou a fotografia foi encenada, talvez tirada a comemorar o fim da faina! Pois, acho que as pessoas têm a roupa demasiado bem tratada para quem andava naquele trabalho!
Não sei se é na vila. Acho que lá, só o conde da Borralha poderia reunir uma camarada com tanta gente!
Mas, seja ou não em S. Vicente, como é que arranjaram uma máquina fotográfica nesta altura?!
Abraços.
JB.
Ah! Ok, é na Póvoa de Rio de Moinhos! Não tinha reparado!
Mas as questões históricas que levantei no outro comentário põem-se na mesma. Em todo o caso, esta actividade é-nos familiar. Gostei de recordar!
Abraços.
JB.
O Lagar é um restaurante que funciona nas antigas instalações de um lagar de azeite na Póvoa de Rio de Moinhos. Vale a pena visitá-lo, nem que seja só para um café, porque é quase um museu e podem ainda ver-se alguns aspetos do funcionamento dos antigos lagares: o pio, as prensas, as tulhas, etc.
Sobre o lamento do Jaime Gama da falta de iniciativa para a criação de um museu do azeite em São Vicente, faço minhas as palavras dele. Com tantos lagares que tivemos ao longo da nossa Ribeira, alguns deles em lugares tão bonitos, é uma pena que nunca se tenha feito nada antes de terem sido saqueados.
M. L. Ferreira
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