Presencia
Portuguesa en México Colonial
Miguel
León-Portilla
Procesados
por la Inquisición
(…)
Entre
los muy numerosos portugueses acusados de practicar la ley mosaica, estuvieron
Francisco Teixiera, de Anda (1564), Tomás de Fonseca, oriundo de Viseo (1589-1592);
el licenciado Manuel Morales (1589); Hernando Rodríguez de Herrero, nacido en Fundau
(1589); el minero Jorge de Almeyda; Ana Váez, también do Fundau (1594); Francisco Váez, oriundo de San Vicente da
Vera (1595); Beatriz Enríquez, asimismo do Fundau (1595); Isabel Clara, cuñada
del ya mencionado licenciado Manuel Morales (1595); Jorge Váez, de San Vicente da Vera (1595); Ruy Díaz Nieto, de Porto
(1596); Juan Rodríguez, nacido en Cabellano (1596); Héctor de Fonseca, minero,
oriundo de Viseo (1596); Tomás de Fonseca, de Freyia de Espadacinto (1596);
Antonio Díaz, mercader, nacido en Alvalade (1596); el bachiller Diego Díaz Nieto,
de Porto (1596); Andrés Nuñez, de Mogadoro (1596); el mercader Manuel Álvarez,
de Fundau (1597); Diego López Regalón, de Fundau, mercader (1597); Diego Hernández
Victoria, de Porto (1597).
La
lista puede alargarse hasta incluir vários centenares más de portugueses que llegaron
al Nuevo Mundo y en estos casos a México com la esperanza de vivir en paz,
conservando las creencias de sus padres. La unión de las coronas de Portugal y España
había facilitado su viaje. Mas, para muchos, sus deseos se frustraron. Sus sofrimentos
– en algunos casos tormentos y muerte – víctimas de la Inquisición, quedan
relatados en los legados del Archivo. Fueron las suyas vidas dolientes, alejados
de su patria lusitana.
Maria Libânia Ferreira
3 comentários:
Não sei se a Libânia consegue publicar aqui o link de onde tirou esta informação. Se for possível, era bom partilha-lo, para que os leitores tenham acesso à obra completa, que é interessante.
A Inquisição deve ser um dos acontecimentos mais terríveis da nossa História. Por vários motivos, sobretudo o sofrimento que causou a tanta gente, mas também pela hipocrisia, quer dos reis portugueses quer dos castelhanos, que, por um lado se aproveitavam do dinheiro de alguns judeus ricos para financiarem os empreendimentos em que se metiam; os outros eram perseguidos, expulsos ou mortos.
Se calhar, para alguns dos que fugiram, até foi bom: ganharam mundo e projeção internacional que, se por cá tivessem ficado, talvez não tivessem alcançado.
Tudo se passa durante a união das coroas ibéricas. Na altura, a "cambada de lá" lograra concretizar o sonho de séculos: a conquista de Portugal. Ora, a "cambada de cá" só não conseguiu o inverso porque sempre foi materialmente mais fraca! Adiante.
Não se percebe muito bem por que é que essa união facilitava a saída dos judeus do Portugal filipino. Seria por terem mais terras para onde ir? Como, no caso, o México? Ou seria, simplesmente, porque havia mais tráfico marítimo (Portugal e Espanha, juntos), o que implicava mais viagens? Só se fosse isso, porque quanto à questão da ferocidade da Inquisição, a de Espanha parece que era ainda pior. Torquemada e o outro (de que não me lembro do nome) que o digam!
Em todo o caso, para, só México, haver centenas de portugueses fugidos à Inquisição, quantos seriam na totalidade?! O que nos leva a outra questão: como é que tão pouca gente conseguiu cruzar tantos mares...?!
Abraços, hã!
JB.
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