As infusões de menta são muito agradáveis, não só ao paladar como também ao olfato, pois espalham pela casa um aroma muito bom.
Conheço desde sempre a menta suaveolens, mas só hoje soube o seu nome. Cresce nas zonas húmidas e sombrias, por isso abunda nos ribeiros. Não usava esta variedade para infusões, mas no verão passado a minha irmã Isabel levou-a consigo para Lisboa, colhida junto ao Pelome, e eu tive curiosidade em experimentar. Foi um sucesso!
Este ano já não faço a cama das árvores com o grande núcleo de menta suaveolens que tenho no Ribeiro Dom Bento. Colho-a para mim, família e amigos.
Caraterísticas desta menta, segundo o sítio https://blog.folhas-sugestivas.pt/mentastro-mentha-suaveolens-21944:
Outros nomes: hortelã brava, mentrasto, montraste.
Propriedades medicinais: analgésico, antisséptico, digestivo, carminativo.
Como usar: infusão, óleo essencial, tintura mãe.
Outras propriedades: tradicionalmente usado nos colchões para afastar pulgas.
Partes usadas: folhas.
Época de colheita: antes da floração no final da Primavera (nota pessoal: eu colho-a durante a floração).
Habitat: vive em solos húmidos em zonas próximas a cursos de água. Convive com silvas e juncos.
Atenção: em doses altas é toxico e não pode ser tomada por mulheres grávidas.
Ver mais dados e fotos aqui: https://jb.utad.pt/especie/Mentha_suaveolens
José Teodoro Prata
Um comentário:
Deve ser pelo efeito tóxico desta planta que uma vizinha minha, grande conhecedora destas coisas, a utilizava para fazer caldas para evitar as pragas da horta. Apanhava braçadas junto da ribeira e mergulhava-as em baldes de água;passados alguns dias coava o líquido e pulverizava a horta. Dizia que era infalível e não precisava de utilizar outro tipo de pesticida.
Nunca experimentei, por preguiça, mas parece-me uma boa ideia, até por ser mais amiga do ambiente.
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