Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira.
A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical.
Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia.
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sexta-feira, 9 de outubro de 2020
Esterilização de gatas
Conceição Luzio
2 comentários:
M. L. Ferreira
disse...
Comungo das preocupações da Conceição quanto à forma como os animais são mal tratados na nossa terra (e não é só cá). Como não se prevê que as mentalidades mudem a breve ou médio prazo, a solução será mesmo a esterilização. Mas penso que não nos devemos esquecer que esta solução pode levar ao desequilíbrio da cadeia alimentar e fazer com que os ratos se tornem uma praga difícil de controlar. Terá sido uma situação parecida que, na Idade Média, levou a que a peste negra se tivesse espalhado tão rapidamente, provocando a morte a tantos milhões de pessoas. Conta-se que na cidade de Istanbul, uma das mais afetadas por aquela pandemia, as autoridades trouxeram de todos os cantos do território a maior quantidade de gatos que puderam. Foram eles que, dando caça aos ratos que tinham invadido a cidade, ajudaram a combater a peste. É por isso que ainda atualmente há imensos gatos que vivem como lordes por toda o lado: nos espaços exteriores, onde toda a gente lhes constrói abrigos e dá comida; ou dentro dos sítios mais inacreditáveis (museus, mesquitas, restaurantes, bancos, lojas, etc.) onde não passa pela cabeça de ninguém fazer-lhes mal. Com os cães é diferente: como são esterilizados, de acordo com um plano do Estado, ainda são bastantes, mas a maioria já muito velhos, deambulando pelas ruas e parques da cidade.
Atualmente com o abandono de tantos animais de estimação as colónias de gatos acabam por deambular pelas ruas esfomeados e a maioria das ninhadas acabam por morrer à fome após os 2 ou 3 meses de vida. Os que sobrevivem são indesejados e acabam mortos por envenenamento ou agredidos violentamente acabando por morrer. A esterilização não irá acabar com os gatos, apenas diminuir as colónias indesejadas.
2 comentários:
Comungo das preocupações da Conceição quanto à forma como os animais são mal tratados na nossa terra (e não é só cá). Como não se prevê que as mentalidades mudem a breve ou médio prazo, a solução será mesmo a esterilização. Mas penso que não nos devemos esquecer que esta solução pode levar ao desequilíbrio da cadeia alimentar e fazer com que os ratos se tornem uma praga difícil de controlar. Terá sido uma situação parecida que, na Idade Média, levou a que a peste negra se tivesse espalhado tão rapidamente, provocando a morte a tantos milhões de pessoas.
Conta-se que na cidade de Istanbul, uma das mais afetadas por aquela pandemia, as autoridades trouxeram de todos os cantos do território a maior quantidade de gatos que puderam. Foram eles que, dando caça aos ratos que tinham invadido a cidade, ajudaram a combater a peste. É por isso que ainda atualmente há imensos gatos que vivem como lordes por toda o lado: nos espaços exteriores, onde toda a gente lhes constrói abrigos e dá comida; ou dentro dos sítios mais inacreditáveis (museus, mesquitas, restaurantes, bancos, lojas, etc.) onde não passa pela cabeça de ninguém fazer-lhes mal. Com os cães é diferente: como são esterilizados, de acordo com um plano do Estado, ainda são bastantes, mas a maioria já muito velhos, deambulando pelas ruas e parques da cidade.
Atualmente com o abandono de tantos animais de estimação as colónias de gatos acabam por deambular pelas ruas esfomeados e a maioria das ninhadas acabam por morrer à fome após os 2 ou 3 meses de vida. Os que sobrevivem são indesejados e acabam mortos por envenenamento ou agredidos violentamente acabando por morrer.
A esterilização não irá acabar com os gatos, apenas diminuir as colónias indesejadas.
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