domingo, 14 de novembro de 2021

Alho-porro

 






Há uns tempos referi aqui o método de produzir o alho-porro com um talo longo e esbranquiçado: deve ir-se soterrando a planta, conforme cresce. Para o conseguir, é necessário deixar espaço dos lados, para ir puxando a terra para a planta. No ano passado deixei-os apertados e vi-me aflito para os tapar, este ano já os deixei com espaço suficiente.

José Teodoro Prata

Um comentário:

José Barroso disse...

"A ignorância desta juventude é um espanto!" Era o que dizia o Jô Soares, cómico e apresentador brasileiro. Assim estou eu. Foi só agora que fui saber o que era o alho porro. Tive que recorrer ao Google. E fiquei a saber que, afinal, este alho é o mesmo que alho francês! Ouvia falar em alho porro e pensava que era uma variedade para além do alho (normal) e do alho francês.
Mas é um alho que, nestes tempos, em princípio, não se dispensa nas sopas. As nossas mães não o tinham porque, habitualmente, não era cultivado pelos nossos lados. As sopas eram boas na mesma, mas o alho porro veio enriquecer os nossos cremes (como agora chamamos às sopas passadas). E também serve para dar na cabeça aos distraídos no S. João do Porto.
Está na hora de arranjarmos alternativas vegetais e evitar o excesso de carnes, sobretudo as vermelhas, que, a cada dia, mais se diz estarem ligadas às doenças oncológicas. Não há provas científicas dessa causa e efeito, mas sabe-se, estatisticamente, que o acesso ilimitado às carnes parece ter aumentado muito essas doenças. Lá diz o ditado: "tudo o que é demais é pedido". E, talvez por isso, há cada vez mais gente jovem que pratica o veganismo. Mas temos que relativizar porque uma "posta mirandesa" (de carne de novilho) ou um "bacalhau com vinho do porto" continuam a ser muito bons!
Abraços, hã!
JB