quarta-feira, 13 de julho de 2022

Caixa Multibanco

 



A notíca é do jornal Reconquista da semana passada.

Penso que as caixas ATM são geridas por uma empresa, a quem a entidade detentora de cada caixa tem de pagar pela sua manutenção. O que esteve aqui em causa é que a Caixa Geral de Depósitos não quis continuar a suportar essa despesa e mandou retirar a caixa na nossa terra.

Entretanto, a notíca do jornal informa que a junta e a câmara estavam já a trabalhar numa alternativa (a CGD não quis esperar) que será idêntica à de Tinalhas: as despesas são suportadas pelo poder local (Câmara e Junta ou só uma delas).

José Teodoro Prata

3 comentários:

José Barroso disse...

Já escrevi noutro lado que o Paulo Macedo a gerir a CGD desta maneira tem mesmo que ser um bom gestor. Mas, assim, qualquer um outro também seria ! Diziam que o Salazar era um mago das Finanças! Dispara-te!
Julgo poder dizer uma coisa: salvo casos muito bons de alguns gestores, que os há, acho ridículos estes elogios! O Salazar pôs-se atrás de uma mesa e disse: "Deste lado as receitas; e deste as despesas!" E, vai daí, cortou nos gastos, até pôr o país cheio de fome e quase todos os jovens descalços até aos 20 anos! E, claro, teve um superávit! O Paulo Macedo não difere muito disto! A única diferença é que, em vez de fome, ele deixou o país (do interior) sem agências e multibancos; sobretudo onde muitos idosos precisam delas!
Também já escrevi que, se o Paulo Macedo, com quem a CGD passou a dar lucro, fechasse algumas agências e multibancos nas cidades onde há muitas, quer do banco dele, quer de outros, daí não vinha grande mal ao mundo! Fechar uma agência ou multibanco numa cidade não é o mesmo que fechá--los no interior! Fechando mais na cidade e menos no inferior, poderia ter, na mesma, bons resultados e cumpria o serviço público, visto que o banco é público, embora com um pouco menos de lucros. A CGD teve 583 milhões € de lucro em 2021. É tudo uma questão de critério. Mas, claro, o Paulo Macedo parece que faz milagres e é muito aplaudido; quando, no fundo, é apenas um vulgar mercenário!
Abraços, hã!
JB

M. L. Ferreira disse...

Concordo com a apreciação que o José Barroso faz do desempenho do Paulo Macedo na gestão da CGD (assim não é difícil fazer boa figura…), e talvez a solução para conseguir suportar as agências menos lucrativas fosse reduzir o número das muitas que existem nas cidades (por vezes mais que uma na mesma rua). Mas, quem manda, quer lá saber destas contas? E o mais perverso disto tudo é que os trabalhadores e aposentados de serviços públicos são quase obrigados a receber o vencimento ou pensão através da Caixa.
A boa notícia talvez seja o ex-presidente da CMCB, Joaquim Morão, ter vindo há dias a São Vicente, penso que para acordar com o Filipe Goulão o local para instalar uma caixa ATM de outro banco. Até lá, apesar da Junta de Freguesia ter disponibilizado a carrinha para transportar as pessoas que precisarem de se deslocar a outro local, vai ser difícil para muita gente aceder às contas bancárias.
É tudo a ajudar os que mais precisam e as terras mais pequenas do interior!


Anônimo disse...

Acção, meus queridos!
Estava-se mesmo a ver que ia dar nisto: extinta a Agência, era uma questão de tempo a extinção da ATM pela CGD. Demorou dois anos, segundo percebi, e nós, quedos. É como uma crónica de uma morte anunciada.
Volto ao que escrevi quando da extinção da Agência: temos alguns meios, ou só queixarmo-nos? Creio que temos meios: as nossas contas bancárias - quantas temos, inclusive na CGD. Por que carga de água não as movimentar em conjunto, colocando-as todas, com os pagamentos domiciliados, numa mesma instituição bancária disposta a dar contrapartidas.
Não valerá a pena explorar esta alternativa? Eu também tenho conta na CGD.
Em síntese: não agindo, desabafando, achando que, eternamente á espera que "ELES" (poderes, em geral) tratem da nossa vidinha, bem podemos ir esperando - é uma questão de ter fé.
Cumprimentos.
José Miguel Teodoro