Curral de gado, no Castelo Velho
Moinho de água, no Casal da Serra
Habitação(?), nas Vinhas
Casa do alambique, nas Vinhas
Os nossos antepassados trabalharam como mouros, sofreram como cães e tombaram como tordos. Mas, quando vejo estas obras que nos deixaram, sinto que andamos aos ombros de gigantes!
José Teodoro Prata
Um comentário:
Tens razão!
Não conhecia estas obras de gigantes (imperdoável distração), mas interrogo-me muitas vezes como é que os nossos homens conseguiam transportar as pedras enormes dos lares onde se acendiam os lumes, principalmente quando as cozinhas ficavam no primeiro ou segundo andar das casas da nossa infância. E as escadas, os balcões e os umbrais das portas e janelas feitos com grandes blocos de granito? Nem consigo imaginar! Foi mesmo trabalho mouro e vida de cão, a dos nossos pais...
Do livro “O Memorial do Convento”, a cena que mais me impressionou foi o transporte daquela pedra enorme, pelos montes e vales de Sintra, passando por Cheleiros, até Mafra. Não me lembro do nome do personagem principal desta parte do livro, mas lá ficou como um tordo. Felizmente que antes teve oportunidade de passar por casa e matar saudades da mulher…
Quem sabe, o passeio do próximo ano possa ter a ver com isto tudo?...
M. L. Ferreira
Postar um comentário