CASAMENTOS, 1815
Paróquia
de Nossa Senhora da Assunção
São
Vicente da Beira
1
Noivos: Joze Rodrigues,
solteiro, e Luiza Leitoa, viúva
Pais do noivo: Manoel
Rodrigues e Maria Rodrigues, do Sobral do Campo
Pais
da noiva: da Fonte da Pipa, de São Vicente da Beira
Data: 31/01/1815
2
Noivos: Antonio de
Matos e Catharina de Oliveira, solteiros
Pais do noivo: Joze de
Matos e Quiteria Maria, da Póvoa de Rio de Moinhos
Pais da noiva: Joze de
Oliveira, de São Vicente da Beira, e Francisca Gonçalves, do Sobral do Campo
Data: 24/02/1815
Observações: os noivos
receberam as bênçãos a 16 de abril
3
Noivos: Constantino
Ramalho e Antonia Cazimira, solteiros
Pais do noivo: Manoel
Luis e Maria Roza Ramalha, de São Vicente da Beira
Pais da noiva: Catetano
Duarte e Maria Bonifacia, de São Vicente da Beira
Data: 20/04/1814
4
Noivos: Manoel Antunes
viúvo, e Innocencia Maria, solteira
Pais do noivo: do
Mourelo, São Vicente da Beira
Pais da noiva: Antonio
Rodrigues e Maria dos Santos, Mourelo, de São Vicente da Beira
Data: 26/04/1815
5
Noivos: Joze Freire e
Maria Martins, solteiros
Pais do noivo: Joze
Freire e Joanna Leitoa, da Partida, de São Vicente da Beira
Pais da noiva: Manoel
Antunes do Balcão e Maria Martins, da Partida, São Vicente da Beira
Data: 24/05/1815
6
Noivos: Pedro Serra,
viúvo, e Angelica Maria, solteira
Pais do noivo: do
Louriçal do Campo
Pais da noiva: Joaõ
Bernardo e Francisca Joaquina, de São Vicente da Beira
Data: 01/07/1815
7
Noivos: Manoel Monteiro
e Luiza Robala, solteiros
Pais do noivo: Pedro
Andre e Maria Monteira, de Monte do Perigoso, Pinhel
Pais da noiva:
Francisco Antonio Vas e Maria Robala, de Penamacor
Data: 19/07/1815
8
Noivos: Joaõ Leitaõ e
Maria do Rozario, solteiros
Pais do noivo: Joaõ
Leitaõ e Izabel Maria, de São Vicente da Beira
Pais da noiva: Joze
Pereira, de São Vicente da Beira, e Brites Maria, de Alcongosta
Data: 11/10/1815
9
Noivos: Joaõ Mendes,
viúvo, e Maria Jozefa, viúva
Pais do noivo: de
Tinalhas
Pais da noiva: dos
Pereiros, São Vicente da Beira
Data: 25/10/1815
José Teodoro Prata
2 comentários:
O primeiro impulso é dizermos que foram anos bons, os de 1814 e 1815 em termos de natalidade, mas depois olhamos para os óbitos, principalmente os de menores, e refreamos o entusiasmo. E se a esses juntarmos os expostos, ainda pior…
Há dias conversava sobre isto com alguns utentes do nosso Lar, e muitos lembravam-se de casos de pessoas que, dizia-se, tinham sido abandonadas na roda. Esses sobreviventes eram pessoas cheias de sorte, porque eram criados como filhos das famílias que os acolhiam e, até por morte, herdavam como os demais. Mas, como já foi aqui comentado, muitas das crianças expostas morriam precocemente por doença e falta de comida (como os outros quase todos) e, penso, principalmente por falta de afeto.
Casamentos, é que houve poucos…
Este ano, que eu saiba, vamos ter duas crianças novas cá na terra. Uma já nasceu. É um belo rapaz. A outra deve chegar por estes dias e também há de ser bela!
M. L. Ferreira
Já o Zé Manel referiu, há dias, o reduzido número de casamentos.
Na época, havia, nas nossas terras, um número de habitantes próximo do atual. Mas em vez de idosos havia crianças e jovens que entretanto iam morrendo e poucos chegavam à idade de casar.
Está estudado que cerca de metade das crianças morriam até aos 10 anos. E dos rapazes e raparigas solteiros falecidos não temos falado, mas aparecem nos registos de óbitos, todos os anos.
E, apesar de em pequeno número, alguns casamentos ainda são de viúvos/viúvas!
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