À semelhança do ano dois mil e
dezasseis; dois mil e dezassete, chegou ao fim. Mais uma etapa das nossas vidas
que se ultrapassou, outra começa.
Dois mil e dezassete já não é o
folgazão de outrora, está cansado e triste; arrastando os pés entrega o testemunho
ao ano novo dois mil e dezoito. Este, cheio de ilusões, entra com muito
fogo-de-artifício, muto álcool e muitos festejos. Mas, cada dia que passa, dois
mil e dezoito encontrará os mesmo obstáculos, os mesmos problemas, os mesmos
desastres naturais, ilusões, tristezas e alegrias que o ano anterior.
A natureza humana, desde que o
mundo é mundo sempre engendrou ódios, guerras, invejas, perseguições ao
semelhante, nosso irmão. Felizmente também existem pessoas de bem, que lutam e
anseiam por paz, justiça, igualdade e fraternidade. O mundo cada dia que passa
clama por amor.
Por culpa do homem, muitas
pessoas irão sofrer horrores, passar fome, frio e sede, serão obrigados a
abandonar a sua casa, a sua terra. Que horror…
O ano hidrológico dois mil e dezassete
foi de seca extrema, terras sedentas de água, barragens secas ou quase. Os
primeiros seis meses de dois mil e dezoito, serão mais chuvosos, as terras
produzirão mais ervagem para os animais, os lavradores terão mais água para as
suas actividades agrícolas
A vila de São Vicente da Beira
irá ter um grande e valioso museu de arte sacra, ficará sedeado no antigo solar
da Fonte, que pertenceu à família do escritor vicentino Hipólito Raposo, está a
ficar uma beleza, assim como o seu quintal; vai ser o orgulho da nossa
freguesia. Juntamente com o Pequeno Lugar, localizado na Partida, irão ser duas
instituições vicentinas que muito nos orgulharão. Dois polos de atracção
turística.
Todo este património, juntamente
com outros monumentos, sejam eles naturais, paisagísticos… irão certamente
atrair muitas pessoas à freguesia de São Vicente da Beira e freguesias vizinhas.
Ordem Terceira, Santa Casa da
Misericórdia e Paróquia, conjuntamente com a Câmara Municipal de Castelo Branco
em boa hora se uniram para que deixasse de haver três pequenos museus em São
Vicente da Beira e passar a haver somente um grande museu que será o orgulho do
concelho e da vila.
Sendo assim, o homem põe, mas
Deus dispõe.
Ah! Nunca nos esqueçamos: Deus Super Omnia.
2 comentários:
Bom ano novo para todos!
Também penso que o facto de termos a Arte Sacra, pertença das várias instituições de São Vicente, todas juntas, pode valorizar muito o nosso património religioso que, pelo que me parece, estava um pouco abandonado, a precisar de restauros urgentes e dificilmente se lhe tinha acesso.
Oxalá tudo passe a ser diferente!
M. L. Ferreira
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