domingo, 24 de março de 2019

A procissão franciscana







Foi bom estar! Havia muita gente, inluindo forasteiros.

José Teodoro Prata

3 comentários:

M. L. Ferreira disse...

Também gostei: por conseguirmos organizar ainda uma procissão que já só se faz em muito poucas localidades do país, e por vermos outra vez as ruas cheias de gente (as fotografias não mostram tudo).
Gostei também da oração, por apelar a uma lógica que devia orientar a vida de toda a gente, crentes e não crentes.
Parabéns aos organizadores, que estas coisas devem dar muito trabalho.

José Barroso disse...

Gostei de saber que se realizou a procissão dos Terceiros na vila. Vivi muitas vezes esse dia e participei na procissão a levar os andores pelas ruas. Carreguei com vários santos, entre eles o S. Pontífice, que tinha fama de ser muito pesado. E de facto assim é! Deve ser de pedra maciça! Algumas coisas se vão fazendo graças ao empenhamento de alguns. Isso é muito bom e importante.
A questão da manifestação da religiosidade através de imagens tem sido, ao longo dos tempos, motivo de discórdia entre os crentes. No Antigo Testamento era proibido aos judeus fazer qualquer imagem de Deus. E atualmente muitas igrejas, icluindo algumas cristãs e o Islão, ainda mantêm atitude idêntica. A própria Igreja Católica, salvo raras exceções (v.g. a Criação do Homem de Miguel Ângelo, no teto da Capela Sistina), perfilha essa regra quanto à representação de Deus. Mas já não quanto à representação de Jesus Cristo e dos Santos. Creio que foi sensível ao facto de as pessoas, sobretudo as mais simples, necessitarem de ver algo de concreto e palpável para mais facilmente crerem.
Já aqui escrevi que a religiosidade é própria do ser humano e que a sua manifestação, embora alterando a forma, se mantém no essencial. O homem ao acreditar mais na ciência do que numa Inteligência que tudo rege, passou a acreditar apenas na razão e no seu poder. Na minha óptica a razão é importante e ajuda mesmo na perceção dessa Inteligência, mas não é suficiente porque não dá resposta que possa sossegar a mente humana. É por isso manifesto que só a razão não pode ser arvorada em religião como modernamente parece que se pretende.
Mesmo assim e, talvez em consequência disso, muitas pessoas vejam, hoje, estas procissões mais como uma manifestação cultural, turística, do que como acto de fé.
Abraços, hã.
JB.

Unknown disse...

A desertificação humana no interior de Portugal não há maneira de estancar; com maior ou menor dificuldade sempre houve gente na vila que levava os andores.
Este ano já não aconteceu assim; os escuteiros da CNE de Castelo Branco, irmãos das fraternidades presentes etc, levaram algumas imagens.
Sinais dos tempos
Vieram vicentinos de Lisboa, França, Covilhã, Castelo Branco; das freguesias vizinhas; Louriçal do Campo; Sobral dos Campo; Ninho do Açor...
A freguesia de São Vicente da Beira pode e deve orgulhar-se de todo este acervo religioso que atrai e congrega pessoas de tantos lugares
Esta e outras tradições fazem da nossa vila um local único onde a religiosidade popular se mantém muito arreigada
Curiosidades
Um vicentino há muitos anos a viver em França, no ano passado estava num restaurante em Ovar a certa altura ouviu o nome "São Vicente da Beira;" qual o tema! Procissão penitencial.
Eram ovarenses com certeza, estavam a nomear as localidades onde ainda se realiza a procissão
(...) Eu que sou de lá, nunca vi esta procissão, disse.
Um octogenário a certa altura
Era garoto, o Senhor dos Passos no dia da procissão saia da igreja da misericórdia em direcção à capela de São Francisco onde se incorporava no préstito; quando terminava o cortejo processional, regressava novamente à igreja da misericórdia acompanhado por alguns devotos ao som da banda vicentina
São Francisco das Chagas saia do cemitério
Era assim naqueles tempos
Pena a comunicação social "televisão" não estar presente para mostrarem a Portugal que no interior também de realizam eventos importantes e dignos de serem vistos pelos portugueses
Passem bem
J.M.S