sábado, 9 de março de 2019

As gravuras no Jornal do Fundão



José Teodoro Prata

2 comentários:

M. L. Ferreira disse...

Se até aqui gostávamos da Gardunha pela beleza e monumentalidade, a partir de agora vamos olhá-la também do ponto de vista histórico e cultural, como diz o autor do texto.
Com a localização que a serra tem, é inevitável que não tivesse por lá andado muita gente, em trabalho ou viagem, muito antes de nós, que agora lá vamos quase só em passeio. Que mais não fossem os pastores.
Não sei o que é que aconteceu às pedras da Barroca, mas oxalá tomem bem conta destas, até porque podem não ser as únicas...

José Barroso disse...

Li há dias no "Diário de Coimbra" que na aldeia do Talasnal, serra da Lousã, já não havia absolutamente ninguém! Os dois últimos habitantes, de seu nome "ti' Manel" e "ti' Lena", tinham falecido havia alguns anos.
Ali predomina o xisto. E havia muitas casas dos antigos habitantes. Então, houve quem se lembrasse de ir para lá abrir uma casa de artesanato. Os turistas, ávidos de natureza, começaram a aparecer. Mas as pessoas que iam em passeio e, visto que o ar do campo abre o apetite, também queriam comer. Hoje, há casas de artesanato, restaurantes típicos e casas de alojamento com cerca de 50 camas.
Hoje, em S. Vicente da Beira, assistimos a uma forte desertificação. São sintomas disso, a saída dos bombeiros, da Caixa Geral de Depósitos, da sede do agrupamento de escolas, etc; sabemos das dificuldades das àguas engarrafadas; a agricultura não existe; apenas se cortam pinheiros (ardidos) para a celulose de Vila Velha de Ródão!
As gerações que restarem, irão, com certeza, viver do turismo. Então, é muito importante que se habituem a preservar a natureza e o património. A serra da Gardunha é mágica e fascinante! É importante que a presença do homem desde os tempos mais primitivos seja descoberta e posta à disposição de quem a quiser contemplar. Cabe a essas gerações abrir os caminhos do futuro!
Abraços, hã!
JB