Brasão da Ordem de Avis
VIDA E OBRA
- Nasceu
em São Vicente da Beira, no ano de 1338.
- Era
filho de Rodrigo Eanes Chim,
tabelião, natural de São Vicente, e Maria Afonso, de Castelo Branco.
- Foi
cavaleiro da Ordem de São Bento de Avis,.
-
Tornou-se aio do infante D. João, futuro Mestre de Avis e depois rei D. João I.
Lutou a seu lado no cerco de Lisboa e na Batalha de Aljubarrota (1385).
-
Desempenhou o cargo de Mestre da Ordem de Avis (1386-1433; após D. João I; por eleição dos pares).
- Foi o
Defensor do Reino, aquando da ida de D. João I a conquistar Ceuta (1415).
-
Construiu a Igreja de Nossa Senhora das Neves, em Borba (1401).
- Faleceu
em Avis, no ano de 1433.
Arco em ogiva, na Igreja Matriz de São Vicente da Beira.
Possivelmente, data da época em que Fernando Rodrigues de Sequeira aqui viveu.
Pintura representando o cerco de Lisboa, pelos Castelhanos.
Representação da Batalha de Aljubarrota.
Igreja Matriz de Borba, mandada edificar pelo Mestre D. Fernando Rodrigues de Sequeira.
Epitáfio do seu túmulo
situado no batistério da Igreja Conventual em Avis:
«Aqui jaz em este moimento o Senhor, e Religioso D. Fernando Rodrigues de Sequeira, Mestre da Cavallaria da Ordem de Aviz, que criou o muy nobre Senhor Rey Dom Joaõ, a que o ditto Mestre succedeo depois que ElRey foy Rey, a prazimento de Deos, e seu e por eleiçom. O qual criou de idade de quatroze anos, e foy com el em seo serviço, logo primeiramente no cerco de Lisboa, onde foi cercado de ElRey de Castella, que matou o cavallo. E sendo el Mestre, e Regedor deste Reyno, o teve o ditto Rey de Castella cercado por mar, e por terra nove meses: e depois que o ditto Senhor Rey foi a terra de Mouros, e filhou a Cidade de Ceuta, leixou o ditto Mestre em o Reyno com sua Mulher a Rainha, com o Infante D. Joaõ, com o Infante D. Fernando, com a Infanta D. Isabel, seus filhos, por fazer o que delles mandassem, e por defensom do Reyno. O qual a Santa Trindade em que elle cre firmemente, e na Virgindade de Santa Maria, queiraõ perdoar todos seus pecados. Finou-se deste Mundo, era do Nascimento de Nosso Senhor Jesu Christo Filho de Deos, em que elle firmemente cre, e em sua morte, paixom, e Resurreiçaõ, que Elle padeceo por nos salvar, de 1433, postrimeiro dia de Agosto. Morreo depois de El Rey quatroze dias.»
(Agiologio Lusitano, Tomo IV, pp. 564 e 565)
José Teodoro Prata
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