domingo, 20 de junho de 2021

Autárquicas 2021

 


Só faltava o nosso homem do Violeiro para baralhar ainda mais as contas que alguém já tivesse feito.

Depois da recusa do PS em recandidatar Luís Correia, que se apresenta como independente, da candidatura socialista de Leopoldo Rodrigues e da candidatura social-democrata de João Belém, à revelia da concelhia, que já apelou para o órgão nacional de jurisdição, eis que avança Rui Amaro Alves, com uma candidatura independente.

Podem ler aqui a notícia da Reconquista: https://www.reconquista.pt/articles/autarquicas-rui-amaro-alves-e-candidato-independente-em-castelo-branco

José Teodoro Prata

3 comentários:

José Barroso disse...

É da nossa terra. É independente, fator que considero muito importante, sobretudo, nas Autárquicas. Aliás, esse tema dava uma discussão que nos levaria longe, visto que defendo a revisão aprofundada da lei dos partidos políticos, com retirada de poderes e de muitos privilégios.
O candidato parece moderado. Conhece, por profissão, o planeamento territorial, fundamental num autarca. Era da maneira que, nessa matéria, os assessores não lhe passavam a perna. Não é do Chega. Se fosse, excluía-o independentemente de poder ter qualidade, porque, nesse caso, se trata de um problema sanitário!
Ao fim e ao cabo, com mais algum conhecimento do programa político e da sua personalidade, se eu votasse no concelho de Castelo Branco, poderia muito bem escolher a lista dele. Por isso, lhe desejo sucesso!
Abraços, hã!
JB

José Barroso disse...

... no comentário anterior, esqueci-me de dizer isto: Libânia, quando é que respondes ao meu e-mail?
JB

José Teodoro Prata disse...

Embora concorde com o fim de alguns privilégios dos partidos, em geral os independentes não me inspiram muita confiança, mesmo considerando as suas candidaturas são salutares/higiénicas para a democracia (tipo: lembra-te que és pó e em pó te hás de tornar).
Mas a democracia funciona com instituições, muito mais do que com indivíduos isolados. Por outro lado, os independentes, quando se afirmam, sofrem dos mesmos vícios dos partidos políticos. Um partido político é um conjunto de pessoas com as mesmas ideias sobre como gerir a coisa pública. Ora um independente com a sua equipa apenas se distingue na dimensão.
Depois, se o cabeça ganha, forma-se um pequeno "partido" local, se perde, dissolve-se tudo e os que são eleitos da sua equipa ficam órfãos...
Penso que há estudos sobre as candidaturas independentes cujas conclusões não são muito positivas.
Conheci o Rui Alves há uns 3 anos, a propósito de um projeto para o Violeiro que não chegou a avançar. Acho a pessoa e o respetivo currículo académico de grande valor.