quarta-feira, 9 de junho de 2021

Zero

É quanto valemos no turismo da região em que nos inserimos: zero. 

Encontrei este site da comunidade intermunicipal da Beira Baixa (https://beirabaixatour.pt/home/), que pretende promover esta região, na época estival que se aproxima.

Quanto às rotas pedestres (Trilhos e Percursos), temos a da Gardunha, que desce das proximidades do Castelo Velho para a Torre, pelo Casal da Serra. Mais nada.

Experimentem clicar em O que Visitar!

José Teodoro Prata

4 comentários:

M. L. Ferreira disse...

Para não nos sentirmos muito pequeninos tentemos acreditar nos arqueólogos que dizem que a melhor forma de preservar o património é mantê-lo escondido...
Há tempos senti-me muito indignada porque na listagem das festas e romarias que consta da recolha de Jaime Lopes Dias " Tradições e Costumes da Beira Baixa" são referidas as romarias de localidades como Rochas de Baixo e outras de igual dimensão, e não há qualquer referência a São Vicente da Beira, onde a Senhora da Orada e o Santiago são de uma importância enorme para a freguesia.
Valha-nos o Florentino Beirão que, n' "A festa das Papas de Alcains" fala do bodo do nosso São Sebastião duma forma bastante elogiosa.
Vêm aí eleições...

José Teodoro Prata disse...

Penso que as relações amargas entre CB e SVB, devido à extinção do concelho, afastaram de São Vicente o Jaime Lopes Dias, que nem era de CB (penso que os Lopes Dias vieram de Penamacor, mas não da vila). É que, em 10 volumes (o 11.º é o Índice), não relata nenhuma tradição nossa!!!

Quanto à nossa quase ausência no site de promoção turística, a culpa é em grande parte nossa: pelo que temos feito mal, pelo que não fizemos ou nada fizemos para que fosse feito por outras entidades.

José Barroso disse...

Nós (já o escrevi), somos um bocado azarentos. Foi criado um concelho há 7 séculos, tudo aparentemente normal, integrado na política do Povoador. O azar foi logo terem entregue isto aos nobres reaccionários que dominaram a Vila até há pouco tempo. A terra sempre foi a maior riqueza, visto que os artesãos (e até eram muitos), não vingaram. Desapareceram quando desapareceu a classe rural para quem trabalhavam. Podiam ter-se transformado numa classe burguesa autónoma, como aconteceu em muitas partes do país: sapateiros, alfaiates, curtumes, lagares, transformação de madeiras, corte de pedra (granito); escaparam as águas. Façam um estudo sociológico a isto. Os meus sentimentos ao Zé Teodoro e Família. Abraço.

Anônimo disse...

Não sei se ainda vou a tempo, mas aqui vai.
Tentei há dias fazer um exercício sobre a nossa terra, tipo análise swot. Comecei pelo princípio, pelos pontos fortes: se eu quisesse "vender" SVB como um destino, como um lugar para morar ou para investir, ou apenas para visitar durante um dia, ou uma semana, que "argumentos" eu podia usar?
Recomendo o exercício.
A seguir, se quisermos ir mais longe, podemos fazer o mesmo exercício, procurando identificar os pontos fracos, uma lista que poderá constituir um "caderno de encargos", um guia de acção, uma lista de coisas concretas que é preciso fazer para "colocar no mapa" SVB.
No meu ver, usando uma ferramenta simples, podemos perceber onde estamos - sendo cruel, pode acabar com mitos sem sentido, e, de vez, fazer-nos perceber que é dentro de casa que têm de se encontrar as razões e agentes do que se faz ou não se faz.
Podemos partilhar.
Um abraço amigo.
JMT