NATO
Uma das
causas do atual conflito militar na Ucrânia, na versão da Rússia, foi a
possível adesão da Ucrânia à NATO. Esta sigla deriva do nome em inglês da
Organização do Tratado Atlântico Norte, cuja sigla em português é OTAN. Tem a
sua sede em Bruxelas, na Bélgica. Portugal foi um dos países fundadores, devido
à posição estratégica dos Açores. Tem atualmente
30 membros, principalmente na Europa e América do Norte.
A NATO foi
criada em 1949, pelos países ocidentais, que assim procuravam preparar-se para
um eventual conflito militar com a Europa de Leste, devido à extraordinária
expansão do comunismo nesta região, após a 2.ª Guerra Mundial.
De 1949 a 1989, NATO liderou o clima de tensão com a Europa
de Leste, que, entretanto, também criara a sua aliança militar, o Pacto de
Varsóvia, em 1955. A este período chamou-se Guerra Fria, pois, embora tenham
sido tempos de grande tensão internacional, não ocorreu nenhum conflito militar
direto entre estas duas potências nucleares.
Com o fim do comunismo na Europa de Leste, a NATO interveio
militarmente na ex-Jugoslávia, por várias vezes, nos anos 90, no Afeganistão,
na Líbia e de forma restrita nas várias guerras do Iraque. No atual conflito na
Ucrânia, a NATO não pode intervir, pois uma guerra direta com a
Rússia seria catastrófica para a humanidade, pois ambos os lados possuem grande
número de armas nucleares.
José Teodoro Prata
Um comentário:
É bom fazer-se a contextualização destas coisa, para se perceberem melhor. No caso desta guerra, para além do pretexto ser bastante hipócrita, desrespeita muitos fundamentos de tratados, leis e códigos que regem relações diplomáticas com vários séculos de existência (tantas vezes desrespeitados anteriormente, é verdade), como a necessidade de negociações entre as partes envolvidas, direta ou indiretamente, e o compromisso de se pouparem as populações e alvos civis. Nem uma coisa nem outra está a ser feita nesta guerra, o que a torna mais uma barbárie que não imaginávamos viver nos tempos que correm.
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