Caixa Multibanco/ATM
Ei-la toda catita, ali junto ao ring (campo de futebol de cinco)
Como disseram à Libânia (que me enviou a foto), “Está ali uma coisa como é dado; até fala e tudo!”
É bom que Câmara e Junta de tenham entendido para resolver este problema que afetava muito a vida das pessoas.
Novo mural decorativo
E teve a colaboração das crianças do nosso infantário!
Nesta última foto, tal como no painel principal, assinalam-se todas as povoações da freguesia.
A obra é da Junta de Freguesia, que está de parabéns!
José Teodoro Prata
5 comentários:
Sobre a saída da CGD (agência e multibanco) de S. Vicente da Beira, já tive oportunidade de escrever, quer aqui, quer no facebook, que esse abandono foi um ato de desprezo pelas pessoas do Interior, sobretudo as mais idosas. Paulo Macedo é um profissional de sucesso, mas isso deve-se à sua postura de gestor que trabalha apenas em função do lucro, fechando agências e despedindo pessoal. A CGD não é um banco público capaz de prestar um serviço, porque aquele responsável não racionaliza a sua ação por forma a introduzir elementos de bom senso (visto tratar-se de um banco público), na orientação estritamente contabilística que adotou. Ele atua friamente e apenas com o objetivo dos números. Como referi há tempos, podiam, por exemplo, ser fechadas agências e multibancos da CGD nas cidades, onde proliferam, e onde há outras agências de outros bancos, e poupar o Interior ao fecho desses serviços.
Vi, há dias, uma audiência parlamentar deste CEO (isto das siglas em inglês é outra bebedeira!), da CGD e seus vogais, sobre a vida daquela instituição bancária. Os deputados questionaram-nos, exatamente, sobre estes problemas e alvitrando estas mesmas soluções. Atendendo aos milhões de lucro obtidos pelo banco, a deputada Mariana Mortágua chegou mesmo a dizer, ironicamente, que "na Caixa Geral de Depósitos se faz tudo bem, que os deputados não percebem nada do assunto e, ao interrogarem-nos, apenas servem para atrapalhar!" Num outro passo desta conversa, sobre os despedimentos de pessoal, Paulo Macedo defendeu-se dizendo que "foram muitos os funcionários da Caixa que pediram, eles próprios, para sair!" Talvez se compreenda isto: sabemos que a CGD paga muito bem (em indemnizações e retribuições) aos que querem aposentar-se para se verem livres deles! Ora, as despesas com os reformados deixam de pesar no orçamento do pessoal no ativo, o que vai engordar os números do superávite.
Em face da superior razão do lucro (cerca de 600 milhões de euros no ano de 2022, até setembro), obtido pela Caixa Geral de Depósitos, a partir de determinada altura, deu para perceber que aquela audição parlamentar dos seus responsáveis, não ia adiantar absolutamente nada e que apenas servia para o CEO e seus acólitos se pavonearem ainda mais.
Felizmente, as autarquias (Junta e Câmara), resolveram o assunto, pelo menos no que respeita ao multibanco.
Quanto aos outros melhoramentos na vila, em geral, são sempre bem vindos.
Abraços, hã!
JB.
Gostei do painel. Obrigado à artista.
S. Baldaque
Mesmo que tenhamos a tentação de pensar que há problemas mais urgentes para resolver (há sempre!) acho que devemos valorizar este trabalho de embelezamento, inclusão e coesão que beneficia todas as pessoas da Freguesia.
Passou mesmo agora à minha porta uma carrinha da Junta de Freguesia a “cantar “ as janeiras. Não é à maneira antiga, mas é uma forma simpática de cumprimentar a população e lembrar tradições que tendem a desaparecer.
Fez-me logo lembrar as noites frias de janeiro, todos sentados à roda do lume, e de repente, à porta de casa, começava a ouvir-se:
'inda agora aqui cheguei
Pus o pé numa escada
Logo o meu coração disse
Qu'aqui mora gente honrada.
Depois seguiam-se outras quadras, uma para cada membro da família; e ficávamos a ouvir atentamente para vermos exaltadas as qualidades da nossa gente, como se os versos tivessem sido feitos de propósito para cada um de nós (na altura, eu pensava que sim porque eram tão lindas e tão verdadeiras…).
Relativamente ao mural, primeiro tenho a dizer que é muito bonito e o autor está de parabéns. Fiquei muito feliz pela ideia de não se fazer um mural alusivo a São Vicente tão somente, mas também a englobar todas as aldeias da freguesia, muitas vezes esquecidas e às vezes até desconhecidas (!) por alguns vicentinos. O mural só peca por ser tão pequeno se comparado com todo aquele muro! Talvez no futuro o muro possa ser a montra para mais painéis, quem sabe. A cor de fundo é ou não do gosto de todos. Eu pessoalmente preferiria um verde, aludindo à natureza. No verão temos tudo castanho e sempre ajudava a dar um "verde" à vila. Embora o Pisco esteja ali tão perto, o azul remeterá (a meu ver) a oceanos e praias. Mas lá está, depende do gosto de cada um, pelo que certamente que outros preferirão assim.
Relativamente ao multibanco, e dado que ele é pago para ali existir, no mínimo a Caixa Agrícola escusava-se de fazer lá publicidade, como se tivesse feito uma grande dádiva.
Quanto à Caixa Agrícola, é natural que faça publicidade, porque a caixa é sua e sobretudo porque possivelmente houve alguma redução no preço (não conhecemos o contrato).
Relativamente ao azul, acho-o pesado e sobretudo estas cores fortes degradam-se muito depressa com os elementos do clima (sol...). Mas penso que é azul porque os painéis são em azulejo, a cor predominante dos azulejos, sobretudo os do século XX e as posteriores imitações/reproduções que se fizeram destes, nos séculos XIX e XX (exemplo: os azulejos colocados na nossa igreja, no final do século passado).
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