Acabo de chegar de São Vicente, onde participei na palestra do José Miguel Teodoro sobre o patrono da nossa biblioteca, o Hipólito Raposo.
No final, desejando ligar esta personalidade
histórica com a atualidade vicentina, afirmei estar ele ligado aos Candeias, com
destaque para o João Prata Candeias, que estava presente.
A verdade é que a sua ligação é direta não com este, mas com
os primos dele, filhos de João Candeias e Maria de Jesus, pois esta descende
dos mesmos antepassados do Hipólito Raposo (na próxima terça-feira completam-se
139 anos que nasceu Hipólito Raposo, na casa onde vive atualmente a sua familiar
Amélia Candeias com o marido Carlos Cruz).
De facto, existe uma outra ligação ainda mais antiga aos
Candeias e foi essa que me levou ao equívoco:
Em 1840, casaram José Hipólito de Jesus e Ana Raposa, esta
filha de Maria Candeias e neta de Ana dos Santos Candeias. Desse casamento
nasceu, entre outros, João Hipólito Vaz Raposo, que casou com Maria Adelaide Gama,
em 1872. Tiveram, entre outros, José Hipólito Vaz Raposo, o conhecido patrono
da biblioteca, que nasceu em 1885. Afinal, era a avó paterna do Hipólito Raposo que era dos Candeias.
Obrigado ao José Miguel Teodoro que veio de Lisboa de propósito
para partilhar uns momentos connosco. E às dinamizadoras da biblioteca (Celeste,
Libânia e Conceição), que organizaram o evento e nos ofereceram o lanche que permitiu
prolongar o nosso convívio.
José Teodoro Prata
Um comentário:
Em maior ou menor grau, percebemos, desde crianças, que somos todos primos, cá na terra. E isto para não ir mais longe… (para quem se interessa por estas coisa, a genealogia é um mundo fascinante).
Não serão de mais os agradecimentos ao José Miguel Teodoro pela partilha do muito que sabe sobre o Hipólito Raposo, pretexto, também, de encontro entre tantos que estiveram presentes.
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