Acabei de ler o livro O Instinto Supremo, de Ferreira de
Castro, 4.ª edição, 1968, da Guimarães Editores. Tem a capa igual à que acima se apresenta.
Requisitei-o na Biblioteca Hipólito Raposo, São Vicente da
Beira, aquando da 5.ª sessão do Conta-me histórias.
É um romance histórico baseado num projeto criado pelo
Marechal Rondon (1965-1958), que visava promover contactos pacíficos entre
índios ainda não “civilizados” e a sociedade brasileira. Ele defendia que nunca
se devia agir com violência contra os indígenas. O seu lema era «Morrer se for
preciso, matar nunca». Albert Einstein propô-lo para Nobel da Paz.
Ferreira de Castro aborda a integração não violenta dos
índios Parintintins, que foram o seu terror, quando, aos 13 anos (em 1911),
trabalhou como seringueiro na Amazónia, no seringal Paraíso, região de Manaus.
José Teodoro Prata
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