Fomos ao nosso Lar conviver
com as pessoas que ali vivem. E levámos o coro do Rancho Folclórico Vicentino para
cantar alguns poemas integrados em histórias do livro. Cantaram a nossa Paixão, é lindíssima!
Foi muito bom. Faço
minhas as palavras que a Luzita Candeias me enviou:
Gostei da tarde de sábado, entre Crescidos com
tantas histórias vividas e por contar.
Gostei de ver os sorrisos deles, os olhos a brilhar a quererem que as histórias e canções se prolongassem pela tarde.
Gostei de ver os sorrisos deles, os olhos a brilhar a quererem que as histórias e canções se prolongassem pela tarde.
Têm de voltar outra vez, ouvir e contar novas
histórias e cantar outras cantigas.
Pode ser?
Pode ser?
E como é que aparece uma burra assim? ["...forte como uma mula, elegante como uma égua e muito mansa."] É isso que vamos ver. Há 60 anos havia uma família cigana no Cimo de Vila, que morava numa casa hoje em ruínas, que era do Tonho Russo e portanto vizinhos do meu avô Bernardo.
Num inverso particularmente agreste, a vida não estaria a correr muito bem ao Chico Cigano que, com a casa cheia de filhos a chiar de fome, lá se encheu de coragem e foi pedir ao meu avô um conto de réis para relançar o negócio. Que lhe pagaria pelo São Miguel.
Dos Enxidros aos casais: histórias e gentes de São Vicente da Beira, "A Preta",
de Francisco Barroso, pp. 64 e 65.
Ilustração dos alunos do 2.º ciclo do Agrupamento de Escolas de José Sanches e São Vicente da Beira
Amanhã estaremos na Biblioteca Municipal de Castelo Branco...
José Teodoro Prata