Não foi muito diferente da Feira do ano passado. Ela mostrou os nossos pontos fortes, mas também as nossas fragilidades. Houve melhorias nalgumas áreas e fraquezas noutras. Em termos de espectáculo, mostrou novamente a nossa quase auto-suficiência: bombos, banda e rancho. Soube que o GEGA pretendia fazer a projecção, em contínuo, do filme dos anos 70, entretanto colocado no Youtube. Não o pôde fazer, pelo local que lhe coube, e foi pena, pois a Feira ficou mais pobre.
Um breve reflexão sobre dois aspectos:
1. Data da Feira.
No ano passado, a feira esteve prevista para o fim de semana de 10 de Junho, mas teve de ser adiantada no calendário, por força da condecoração do Presidente da Câmara, no 10 de Junho.
Este ano, também não poderia ser, pois as cerimónicas do Dia de Portugal tiveram lugar em Castelo Branco.
Este fim de semana, cerca do dia 20 de Junho, tem bom tempo (nem muito frio, nem muito calor) e temo que a data pegue. A Feira já entrou na rotina das pessoas, mas faz pena ver a Vila cheia de vicentinos, no 10 de Junho, e depois realizar uma feira no fim de semana seguinte.
A agravar, ainda se comemora o aniversário da banda, no domingo seguinte, e o festival de ranchos, no outro (este em que estamos). Isto é, vemos chegar e partir os nossos e depois seguem-se três fins de semana de oiro, só para os residentes.
Não sei qual a boa solução, mas faz-me impressão!
2. Publicitação da Feira
No ano passado, houve uma boa divulgação da Feira, de tal forma que se dispensou a conferência de imprensa, dias antes.
Estranhamente, este ano, a imprensa de Castelo Branco ignorou a nossa Feira (procurei e não vi nada). Para o concelho a que pertencemos, foi uma feira clandestina. Claro que não me refiro aos cartazes, pois defendo que em épocas de crise se tem de fazer igual ou melhor, com menos dinheiro.
O extraordinário é que a única notícia que vi foi no Jornal do Fundão, que a nós dedicou uma página inteira (prova de que a organização fez o seu trabalho). Já no ano passado, o Jornal do Fundão divulgara a Feira e a Rádio Cova da Beira veio à Vila gravar um programa. Afinal, a que lado da Gardunha pertencemos?
Os jornais de Castelo Branco podem defender-se com os seus critérios e a sua independência, mas nós não temos de gostar, comer e calar!
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