terça-feira, 7 de junho de 2016

AINDA boas notícias


Passámos por lá há três anos, durante o passeio pedestre realizado por alturas da Feira do Artesanato. A casa já andava em obras nessa altura, mas não imaginava que ficasse tão linda!


Se o Padre Zé Sarafana cá voltasse nem ia acreditar…
Agora já ninguém tem desculpa para não vir à terra por falta de alojamento. Até eu, que estou aqui tão perto, fiquei com vontade de lá ir passar uns dias para usufruir daquele sossego.


M. L. Ferreira

2 comentários:

Anônimo disse...

O antes: a casa tinha a porta entreaberta. E eu entrei. Movia-me apenas a curiosidade histórica! Obviamente! Corri tudo lá por dentro e imaginava já como ficaria bela se fosse reconstruída. Era preciso um investimento, fosse para turismo de habitação (como veio a acontecer), fosse para morada de família. O que importava era que não se perdesse.
O depois: como ela estava e como ela está! Ainda bem!
Um pouco de história: quando a casa foi inaugurada, tinha o meu pai 16 anos! Portanto, foi feita há 76 anos! Na altura, houve festa com comes e bebes, que se prolongou pela noite! Mas também lá havia pessoas do Sobral do Campo. Gente estranha e álcool, dois ingredientes para haver zaragata. Na altura era quase sempre assim. E acho que foi isso que aconteceu!
O padre Zé Sarafana (que durma descansadamente!), muito conhecido em S. Vicente (onde creio que coadjuvava), mas pároco do Sobral, representava bem o clero da altura. Que pouco se importava com o recato e a singeleza de bens materiais para que apontavam os Evangelhos. Não era ele, era a época! Bem, mas ficou-nos a obra que "Ainda" (aqui, com toda a propriedade) lhe sobreviveu! Para nosso gáudio!
O JMS ou o EH que conhecem muitas das pequenas grandes histórias de muitas pessoas e coisas de S. Vicente, que acrescentem, se lhes aprouver, algo a este caso, quer quanto à casa, quer quanto ao padre Zé Sarafana.
Abraços.
ZB






Anônimo disse...

Eu não sei mais da casa nem do seu fundador, mas penso que esta obra representa algo triplamente positivo para esta região: reconstrução do nosso património, uma nova família residente e um lugar onde ficar.
Curioso este nome LUGAR DO AINDA.