O “FESTIVAL ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA” animou a nossa
terra este fim de semana. Foram dois dias cheios de atividades de áreas muito
diversas, que começaram ainda durante a manhã de sábado, com a abertura de uma
exposição e oficina de pintura, e fotografia e desenhos de São Vicente.
Mas a abertura oficial foi feita pelo Grupo de
Cantares de São Vicente, que recebeu a comitiva da Presidência da Câmara de
Castelo Branco.
Seguiu-se depois o lanche para toda a população e
convidados.
Um dos pontos mais altos do Festival foi a atuação,
ao fim do dia de sábado, do Grupo Castra Leuca. A interpretação que fazem da
música tradicional portuguesa é impressionante e emocionou muita gente (vi
algumas lágrimas em vária pessoas).
O domingo acordou a ameaçar chuva, mas não
desmotivou os muitos que se levantaram cedo para assistir ao Concerto ao
Amanhecer, na Praça. Outro dos pontos altos do Festival.
Aos madrugadores que assistiram ao concerto e aos
que foram chegando para o Passeio Pedestre foi servida a Sopa para Todos,
bastante apreciada.
À tarde, o Grupo de Teatro Ajidanha apresentou a
peça “O Anexo” (não tenho a certeza, mas penso que é assim). Não pude assistir,
mas quem viu diz que foi muito bom.
O Festival terminou com a atuação da nossa Banda;
um pouco mais reduzida, mas sempre a encantar-nos.
Para além destes momentos principais, houve
animação permanente, com o grupo de músicos, fogo e malabaristas do Chapitô,
…e pelos contadores de histórias que encantaram
todos os que os ouviam.
Penso que não estava no programa, mas durante os
dias do Festival pudemos ver também uma exposição “Riquezas Inauditas" recolhidas pelo João Paulino por
vários lugares. Será uma das maiores e mais variadas do País. É um trabalho
extraordinário que ele teve a generosidade de partilhar connosco, e vale a pena
ser apreciado.
M. L.
Ferreira
Nota: O
Festival teve o mesmo formato do ano passado, mas penso que foi mais
participado pelos sanvicentinos e pessoas que nos visitaram, por isso o título
deste artigo.
Um comentário:
Este ano não estive, por uma causa maior.
Mas já o disse e repito: este é o formato ideal de festas onde quer que se realizem: atividade física (caminhada e dança) cultura e diversão. Satisfaz todos os gostos e completa-nos.
Há já dezenas de anos que o Pe. Jerónimo me disse um dia que as nossas Festas de Verão precisavam de algo mais do que cerimónias religiosas e baile, para atraírem mais gente dos que andam por fora. Faltava (continua a faltar) a cultura.
É por estas e por outras que a certas pessoas chamamos mestres!
E é mais simples do que se pensa: por exemplo a exposição de pedras do João Paulino ou das esculturas em caules de couve do Francisco Eduardo.
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