segunda-feira, 24 de junho de 2019

Água Mole em Pedra Dura...


O “FESTIVAL ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA” animou a nossa terra este fim de semana. Foram dois dias cheios de atividades de áreas muito diversas, que começaram ainda durante a manhã de sábado, com a abertura de uma exposição e oficina de pintura, e fotografia e desenhos de São Vicente.
Mas a abertura oficial foi feita pelo Grupo de Cantares de São Vicente, que recebeu a comitiva da Presidência da Câmara de Castelo Branco.


Seguiu-se depois o lanche para toda a população e convidados.

Um dos pontos mais altos do Festival foi a atuação, ao fim do dia de sábado, do Grupo Castra Leuca. A interpretação que fazem da música tradicional portuguesa é impressionante e emocionou muita gente (vi algumas lágrimas em vária pessoas).

A noite foi animada pela Bandazona, com baile para os mais resistentes.
O domingo acordou a ameaçar chuva, mas não desmotivou os muitos que se levantaram cedo para assistir ao Concerto ao Amanhecer, na Praça. Outro dos pontos altos do Festival.


Aos madrugadores que assistiram ao concerto e aos que foram chegando para o Passeio Pedestre foi servida a Sopa para Todos, bastante apreciada.

À tarde, o Grupo de Teatro Ajidanha apresentou a peça “O Anexo” (não tenho a certeza, mas penso que é assim). Não pude assistir, mas quem viu diz que foi muito bom.
O Festival terminou com a atuação da nossa Banda; um pouco mais reduzida, mas sempre a encantar-nos.

Para além destes momentos principais, houve animação permanente, com o grupo de músicos, fogo e malabaristas do Chapitô,
…e pelos contadores de histórias que encantaram todos os que os ouviam.

Penso que não estava no programa, mas durante os dias do Festival pudemos ver também uma exposição “Riquezas Inauditas" recolhidas pelo João Paulino por vários lugares. Será uma das maiores e mais variadas do País. É um trabalho extraordinário que ele teve a generosidade de partilhar connosco, e vale a pena ser apreciado.

 M. L. Ferreira 

Nota: O Festival teve o mesmo formato do ano passado, mas penso que foi mais participado pelos sanvicentinos e pessoas que nos visitaram, por isso o título deste artigo.

Um comentário:

José Teodoro Prata disse...

Este ano não estive, por uma causa maior.
Mas já o disse e repito: este é o formato ideal de festas onde quer que se realizem: atividade física (caminhada e dança) cultura e diversão. Satisfaz todos os gostos e completa-nos.
Há já dezenas de anos que o Pe. Jerónimo me disse um dia que as nossas Festas de Verão precisavam de algo mais do que cerimónias religiosas e baile, para atraírem mais gente dos que andam por fora. Faltava (continua a faltar) a cultura.
É por estas e por outras que a certas pessoas chamamos mestres!
E é mais simples do que se pensa: por exemplo a exposição de pedras do João Paulino ou das esculturas em caules de couve do Francisco Eduardo.