terça-feira, 16 de julho de 2019

Tirar o mel

Já crestei. 
Os dois enxames que comprei nos inícios de março ficaram a reproduzir-se todo o mês e só lá para meados de abril é que começaram a recolher néctar a sério.
Entretanto, o frio e a chuva de abril criaram problemas numa das colónias, que por isso perdeu a época alta da floração.
Resultado: 1 alça (caixa) de mel num dos enxames, incompleta porque dois dos quadros tinham criação e por isso tiveram de ficar na colmeia.
Foi uma festa! No apiário (às 6 horas) foi tudo fácil, apesar das expetativas que me tinham sido dadas. Depois, em casa, foi o maravilhamento face ao produto do trabalho de seres tão pequenos, mas com uma organização exemplar.





Os favos cheios de mel são tão maravilhosos que tinha pena de os esmagar e por isso guardei muitos (além de terem qualidades medicinais superiores ao mel). Depois esmaguei e espremi o resto com as mãos. Ficou tudo a escorrer num coador, para um balde.
Este mel da Gardunha é leve e muito aromático. 

José Teodoro Prata

4 comentários:

M. L. Ferreira disse...

É realmente admirável o trabalho das abelhas! E quase um mistério como o néctar das flores se transforma em mel. Maravilhas da natureza…
Esta descrição lembrou-me o tempo em que o meu avô chegava a casa com os favos e, antes de espremer o mel, nos dava um bocadinho para chuparmos. Era uma festa!
Deve ser verdade que a qualidade do mel em favos é superior ao que costumamos comprar, já tratado. Já estive em alguns mercados em que a forma mais comum de venderem o mel é em pedaços de favo dentro de frascos, ou mesmo avulso.
No meio disto tudo tenho uma pergunta a fazer: os donos das árvores e arbustos onde as abelhas vão buscar o pólen, não têm direito a nada? É que o meu quintal, desde que começa primavera até ao fim do verão, não tem descanso…

Anônimo disse...

Ó Libania, os donos dos terrenos recebem uma coisa tão importante como o mel, que é a polinização.
Devo confessar que tive de me conter para não lamber o ecrã. E eu que não era goloso...

...Cumprimentos ao nosso pessoal.
FB

José Teodoro Prata disse...

Em todo o caso, a Libânia tem alguma razão. Por isso devemos ajudarmo-nos uns aos outros e partilhar o mais possível.
Chico, lembro-me sempre de ti quando publico estas coisas. Há que aguentar...

M. L. Ferreira disse...

Vê-se bem que és guloso! Cheirou-te a mel...Mas tens razão, só de olhar para as fotografias dos favos, cresce água na boca.
E há lá coisa melhor que ter esta bicharada toda no quintal!Abelhas, pássaros de toda a qualidade, sapos... e este ano até uma cobra por cá anda.