O velho petrus
Ternura entre seres imperfeitos
Ave esculpida no granito
Fotos, legendas e título do
Francisco Barroso
José Teodoro Prata
Enxidros era a antiga designação do espaço baldio da encosta da Gardunha acima da vila de São Vicente da Beira. A viver aqui ou lá longe, todos continuamos presos a este chão pelo cordão umbilical. Dos Enxidros é um espaço de divulgação das coisas da nossa freguesia. Visitem-nos e enviem a vossa colaboração para teodoroprata@gmail.com
O velho petrus
Ternura entre seres imperfeitos
Ave esculpida no granito
Fotos, legendas e título do
Francisco Barroso
José Teodoro Prata
O seu nome científico é Lonicera japonica
Família e descrição
Da família Caprifoliaceae, género Lonicera, a
madressilva é uma trepadeira lenhosa de crescimento moderado que pode alcançar
2 m de altura.
Encontra-se em floração entre Abril e Agosto, com flores em forma de
campainha que crescem em grupos de 2 a 6. O seu intenso e doce perfume atrai
borboletas que asseguram a sua polinização.
Os frutos são bagas vermelhas.
Origem e habitat
Originária da China e Japão, é muito frequente nas regiões mediterrânicas.
Em Portugal poderemos encontrar três espécies nativas –
Madressilva-das-boticas (Lonicera peryclimenum), Madressilva-caprina (Lonicera
etrusca Santi) e Madressilva (Lonicera implexa Aiton). São
frequentes nas regiões Centro e Sul, Açores, e numa região mais restrita do
Nordeste transmontano, junto ao rio Douro.
Como habitat, a Madressilva prefere matagais, orlas de bosques, terrenos
baldios e montanhas de baixa altitude.
Utilizações e curiosidades
São-lhe atribuídas inúmeras propriedades medicinais, sendo frequente a sua
aplicação em fitoterapia desde tempos remotos. Registos antigos referem a
prática de as crianças chuparem o néctar das suas flores (onde estão
concentradas as suas propriedades medicinais).
O termo Lonicera respeitante ao seu género, foi adaptado
ao latim por Carl Linné, como homenagem ao médico e botânico alemão Adam
Lonitzer.
Os frutos são bagas vermelhas, tóxicas, suscetíveis de provocar vómitos e
diarreias.
Deve ser cultivada em sol pleno, em solo fértil com boa adubação orgânica e
regada periodicamente. É tolerante ao frio e multiplica-se por estacas.
Do site: https://gulbenkian.pt/jardim/garden-flora/madressilva/
Ribeiro de Dom Bento, no caminho de cima da Vila para a Senhora da Orada
(a segunda foto, da mesma planta, foi tirada uma semana depois, com bom tempo)
Ontem, muitos romeiros passaram por esta planta florida a caminho da Orada. Fotografei-a de manhã, quando ainda carujava.
Esta malva chama-se Malva hispânica e pertencente à família Malvaceae.
É uma planta anual de corola rosada com floração primaveril, que ocorre em pastagens, clareiras de matos, terrenos cultivados ou incultos.
Esta espécie é nativa da Península Ibérica e Noroeste de África.
José Teodoro Prata
Esta planta dtem o nome científico de Cistus atriplicifolius. Possui folhas persistentes de um cinzento esverdeado e prateado. Dos botões vermelho sombra desabrocham lindas flores amarelo de oiro, que aparecem entre maio e julho. Mas a floração pode prolongar-se até setembro, se o verão não for muito seco.
As folhas, os botões e as flores formam um lindo contraste. As plantas duram cerca de dez anos e dão-se bem em solos pobres, secos e bem drenados.
A cistus atriplicifolius é originária do sul da Península Ibérica e de Marrocos. Atinge a altura de 1/1,25 metro e a largura de 80 centímetros. Gosta de sol e suporta temperaturas negativas até - 12º.
Desconheço o nome comum que lhe dão noutras regiões de Portugal.
José Teodoro Prata
(Publicação alterada a 30/05, após concluir que esta não é a planta a que chamamos mato branco)