Ontem, 17 de outubro, no anfiteatro da USALBI.
A mesa da sessão: Maria Libânia, autora; José Teodoro, autor; Dr.º João Ruivo, apresentador; o representante no núcleo de Castelo Branco da Liga dos Combatentes; João Carrega, representante da editora RVJ; Carlos Semedo, representante da Câmara Municipal.
Depois da apresentação da obra, os sanvicentinos presentes falaram de alguns combatentes, em especial dos combatentes seus familiares.
Comecei eu, José Teodoro...
... seguiu-se a Zulmira...
...depois o João Candeias...
...o António Ramos, o filho de Hipólito Nascimento dos Santos (não visível na foto), Maria João Guardado Moreira (neta de Manuel da Silva)...
...e a Libânia.
Pena que, após mais de um mês de diligências, ainda não tenhamos conseguido mais livros para vender em São Vicente da Beira!
Fotos de Florinda e Afonso Carrega
Um comentário:
Gostei de ver e de saber; do livro e do que ele representa! Aqueles de nós que têm, sensivelmente, para cima de 50, ainda conheceram alguns dos combatentes. Estamos a falar de gente nossa e da sua história, já lá vão 100 anos! Foi gente, alguns nossos familiares, que passou, que pisou o chão das ruas que nós ainda pisamos. Eles, a quem, na vida, coube por destino o cumprimento de uma missão diferente da do comum das pessoas; e, nela, milhares perderam a vida! Não tanto os vicentinos, mas os portugueses. Às vezes nunca se chega a saber muito bem a razão de ser desse sacrifício; quer para os próprios, quer para as famílias. O alegado fundamento perde-se na penumbra dos corredores da política e do poder. Fizemos a Grande Guerra para salvar as colónias? Talvez isso fizesse sentido naquela época...! Não digo que não. E valeu o sacrifício de tantas vidas? Restam sempre dúvidas. A história aí está a registar muitas outras situações! Basta pensar na guerra colonial travada por Portugal em África para defender... as colónias. Mais vidas! Aparentemente para...nada! Morrer para fazer prevalecer a ideia de uma facção. Nem que custasse apenas uma morte! Isso tem preço? A política é mesmo estranha, não é?! Bem sei que a vida, no fundo, é assim! Mas isso prova que, nem sempre, mas bastas vezes, os soldados e as famílias são apenas vítimas de certo período histórico. As coisas são o que são, os homens do poder fazem o que fazem e nem sempre bem. Mas o sofrimento, esse, é sempre do povo, dos seus soldados e suas famílias. É esse o importante ou mesmo o único motivo válido para celebrar a sua memória. É de louvar, por isso, o trabalho e as acções de investigação e publicação como esta.
Abraços, hã!
JB
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