Pe. Estêvão Dias Cabral
Na sequência da publicação do livro da jornalista Lídia Barata, pela Alma Azul, sobre este nosso padre-engenheiro (era filho de Teodoro Faustino Dias, de Tinalhas,e de Maria Cabral de Pina, do Violeiro, além de ter falecido na Vila, em 1811), investiguei a sua vida para fazer um podcast para a Rádio Castelo Branco e encontrei este PDF que não resisto a partilhar convosco.
Leiam-no aqui: https://www.academia-engenharia.org/sites/default/files/estevao_cabral_1.pdf
José Teodoro Prata
2 comentários:
Relembro (já o escrevi muitas vezes, por isso não o repeti acima) que a mãe deste Estêvão Dias Cabral era filha do Sargento-Mor Domingos Nunes Pouzam do Violeiro, e de Brittis Maria Cabral de Pinna, da Quinta da Canharda, freguesia de S. Miguel de Fornos, junto a Algodres. O casal vivia no Violeiro.
Além desta filha Maria, que casou em Tinalhas, tiveram mais 5 filhos, que viveram em São Vicente da Beira: Joam Cabral de Pinna (após 1766 foi viver para o Fundão); o Pe. Manoel Cabral de Pinna, capelão de São Tiago e provedor da Misericórdia; o Pe. Estêvam Alvares de Pinna Cabral; Brites Cabral e Joanna Cabral. Estes quatro últimos não tiveram descendência, pelo que todas as suas propriedades foram herdadas pela filha da irmã Maria que vivia em Tinalhas, uma vez que o outro filho dela, o Pe. Estevão Dias Cabral, também não teve descendência. Essa filha Euzébia Dias Cabral foi a avó do 1.º visconde de Tinalhas (por isso ele tinha tantas terras em São Vicente, no século XX).
Estes 4 irmãos (dois padres e duas irmãs solteiras) vivam na "rua que vai da praça para a ponte", depois chamada Rua Nicolau Veloso.
Já escrevi noutro post que esse deve ser o mesmo P. Estêvão Cabral que tem nome de rua em Coimbra. A rua é transversal à Av. Fernão de Magalhães; é uma rua muito curta, mas porque fica em frente da Segurança Social, era onde se situava o nosso refeitório, o Bar Caçoilo e até vários escritórios de advogados amigos, falávamos muito dela. Como também escrevi na altura, este padre-engenheiro mandou plantar a conhecida Mata Nacional do Choupal que anda pelos fados de Coimbra. E fê-lo para desviar o curso do rio Mondego e assim evitar danos nos campos agrícolas.
Quanto aos familiares, se viveram na "rua que vai da praça para o campo" (rua Nicolau Veloso), com um bocado de sorte foi exactamente na minha casa que era do visconde de Tinalhas!
Abraços, hã!
J. Barroso
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