Depois das últimas publicações que tanto nos
preocuparam (oxalá continuem a preocupar-nos enquanto a situação não estiver
resolvida), penso que temos uma boa notícia.
Já não ia à Senhora da Orada há algum tempo.
Fui lá hoje e nem queria acreditar quando cheguei ao alto de onde já se avista
o terreiro e vi que andavam a fazer obras no edifício que serve da arrecadação
e instalações sanitárias.
Não sendo a solução ideal (se fosse eu a
mandar e pudesse pagar, mandava fazer um edifício mais discreto e integrado na
paisagem), acho que está bem melhor assim e o recinto ganhou alguma dignidade.
Também já não sentimos vergonha nem indignação quando lá vamos ou alguém nos
visita.
Num passeio pelas margens da ribeira, no
caminho antigo, encontrei esta cruz.
Já lá deve estar há muito tempo, mas nem o
Joaquim Teodoro que por ali nasceu e se criou, nem o senhor Miguel Campos, o último
morador das Quintas, me souberam dizer ao certo o seu significado. Será que
alguém morreu naquele sítio? Será uma Alminha? Parece…
M. L. Ferreira