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domingo, 5 de maio de 2024

Conta-me histórias, 3

 

Participação livre de todos os intervenientes na visita.
Penso que não há condições para organizar um almoço-convívio: pilates de manhã, missa às 12.30-13:30h e merendas no domingo seguinte, o da romaria.
Agradeço divulgação nas redes sociais frequentadas por cada um.

José Teodoro Prata

sábado, 21 de maio de 2022

Uma lenda da Senhora da Orada

 Frei Agostinho de Santa Maria visitou a Senhora da Orada antes de 1711 e nesse ano publicou a obra Santuário Mariano em que conta a conhecida lenda da donzela e ainda esta:

Na vila de S. Vicente da Beira vivia uma mulher casada com um homem que, além de ser de condição acre e terrível, era muito ciumento e com esta paixão molestava muito a inocente mulher e a maltratava.

E como ela era boa e devota de Nossa Senhora, avivava o demónio (para a pôr em desespero e a apartar das virtudes em que se exercitava) mais a guerra que o marido lhe fazia. E chegou isto a tanto que lhe sugeriu o demónio que a matasse, porque lhe faltava na fidelidade que lhe devia.

Com estas falsas presunções, em que o inimigo o metia, levou enganada a honesta e virtuosa mulher àquele sítio, que por ser deserto naquele tempo e nas faldas de uma serra, lhe pareceu acomodado para lhe tirar a vida e a deixar sepultada nele.
Vendo a aflita mulher o intento do marido e o grande perigo em que se achava, sem ter quem lhe valesse, mais que o Céu, valeu-se daquela misericordiosa Mãe dos aflitos pecadores, para que ela a defendesse no aperto em que se achava, encomendando-se a ela em seu coração. Não se deteve a misericordiosa Senhora. Apareceu-lhe logo, confortando-a e repreendendo ao iludido marido com grande severidade.
Este, livre da tentação, pelo favor da Senhora, e reconhecido da sua culpa e temeridade, em julgar mal da sua inocente esposa, pediu perdão à Senhora e, em ação de graças, pela misericórdia que com ele e com sua honesta esposa usara, prometeu melhorar a vida e lhe edificar, naquele lugar, uma Casa, para perpétua memória do benefício que ambos recebiam.

Dando logo princípio, os venturosos casados, à Casa da Senhora, mandaram fazer aquela Santa Imagem, que nela colocaram, na forma que lhes apareceu.

José Teodoro Prata

domingo, 23 de maio de 2021

Festas e romarias

 A cultura popular tem muitas manifestações, mas as festas e romarias são talvez das mais antigas e mais importantes: num tempo em que as populações eram ciclicamente atormentadas por pestes, pragas (principalmente de gafanhotos), guerras e secas, a fome, a doença e a morte eram uma ameaça constante na vida das pessoas. O povo, quase sempre pobre e pouco instruído, não tinha outra forma de enfrentar estas ameaças, muitas vezes sentidas como castigo divino pelos pecados do mundo, senão através da oração, do cumprimento de promessas ou de esmola aos mais pobres ou à Igreja. Foi desta forma que, por todo o país surgiram igrejas e capelas onde as populações se juntavam em preces pelo auxílio divino, da Virgem ou dos santos da sua devoção.

Mas não eram apenas locais de oração, estes santuários. Ao longo dos séculos foram-se tornando também lugares de festa, diversão e convívio social, tão aguardado pelas populações durante o ano inteiro de trabalho no campo. A Beira Baixa é um bom exemplo desta prática, testemunhada pela abundância de ermidas espalhadas por todo o território, quase todas com uma lenda associada.

Segundo Jaime Lopes Graça, só no distrito de Castelo Branco existem perto de oitenta destes pequenos templos, quase sempre capelas com alpendre, dedicados às mais variadas devoções. São muitos os santos e Senhoras venerados, mas há alguns que têm maior representação entre nós: São Sebastião, Santa Bárbara, Santo António, Santa Cruz, Senhora dos Remédios, Senhora das Preces, e vários outros.    

Muitas destas capelas situam-se dentro ou às portas das povoações, mas algumas foram construídas em locais mais distantes, quase sempre de grande beleza natural ou com vistas desafogadas. É o caso da Senhora de Mércules, em Castelo Branco, da Senhora do Almortão, em Idanha-a-Nova ou da Santa Luzia, no Castelejo. Serão também estes os santuários que mais peregrinos concentram nos dias das suas festas; a maior parte das povoações à roda, mas muitos vindos de longe.

Na nossa freguesia, à semelhança de tantas outras da Beira Baixa, dizimada ciclicamente por toda a espécie de calamidades, é antigo o culto a vários santos e à Nossa Senhora:

 

O São Sebastião

Tem capela numa das entradas da Vila, no largo com o seu nome. A festa, realizada no fim-de-semana mais próximo do dia 20 de janeiro; é simples, mas cheia de valor simbólico para toda a população: no sábado à noite, depois duma oração, a imagem do santo é levada para a Igreja Matriz onde permanece até ao dia seguinte. Na manhã de domingo regressa em procissão, acompanhado pelo São Vicente, para a sua capela onde é rezada a missa.

A São Sebastião pede-se proteção contra a fome e as doenças, e é o único santo a quem continuamos a celebrar o bodo. Esta prática antiga consiste, entre nós, na bênção de papo-secos que são distribuídos pela população (antigamente seria apenas aos mais pobres). Acredita-se que se forem guardados até ao ano seguinte, não faltará pão em casa ao longo todo o ano. Depois da missa, são também oferecidas filhós e tremoços a todos os presentes, e vendidas fitas coloridas que era hábito colocar à volta do pescoço das crianças para as proteger das doenças. Não serviriam de muito porque continuavam a morrer às dezenas todos os anos, mas também não era por isso que a fé no santo diminuía…  

Na Partida o São Sebastião também tem uma capela, e continuam a fazer-lhe a festa no dia 20 de janeiro. 

 

 

A Santa Bárbara

Já foi do Sobral, mas agora tem capela no Casal da Fraga, onde lhe fazemos a festa no terceiro fim-de-semana a seguir à Páscoa. Nem sempre foi assim, mas desde há alguns anos que a imagem da santa é levada na véspera à tarde para a Igreja Matriz onde fica até à noite. Regressa depois à sua capela numa, procissão à luz das velas e na cadência do toque da Banda. Já na capela, é feita uma oração com muitos fiéis a assistir no exterior, por não caberem lá dentro. No domingo, depois da missa, faz-se também a procissão acompanhada pela Banda.

A esta mártir pede-se proteção contra as trovoadas:

 

Santa Bárbara, Bendita

Que no céu está escrita

Com raminhos de água benta,

Livrai-nos desta tormenta.

Espalhai-a lá para bem longe

Onde não haja eira nem beira,

Nem raminho de oliveira,

Nem raminho de figueira,

Nem mulheres com meninos,

Nem ovelhas com borreguinhos,

Nem pedrinhas de sal,

Nem nada a que faça mal.

Amém!

 

Desde há alguns anos que esta festa alia também a vertente de diversão e convívio às manifestações religiosas. O concerto da Banda e a atuação do Rancho são os momentos mais esperados pelos mais velhos. Para os mais novos não falta a música para dançar até às tantas.

 

O Santo António 

Com capela na entrada da Vila, oposta à de São Sebastião, tem a festa em Agosto. Para além da missa e da procissão pelas ruas da Vila, também acompanhada pela Banda, fazia-se o leilão das ofertas doadas pelos fiéis. Protetor dos animais domésticos, principalmente dos porcos, faziam-se-lhe promessas de chouriças, morcelas e farinheiras se os livrasse das malinas que os atacavam com alguma frequência. Se morriam, faltava o conduto do ano inteiro…

Por alturas do carnaval organizava-se o ramo: um homem (o Ti Calmão, no nosso tempo) percorria as ruas da Vila com um pau muito comprido que tinha cravado outros mais pequenos a toda a roda. As pessoas que tinham feito promessas vinham à porta, ou mesmo da janela dependuravam as peças de enchido que tinham prometido. O ramo era depois leiloado e o produto da venda revertia a favor do Santo.

Para além de proteção para os animais, também lhe eram feitas preces para proteção do olival:

 

Santo Antoninho pequenino

Que anda plos olivais

A guardar as suas azeitoninhas,

Que lhas comem os pardais.

Cruz em monte, cruz em fonte

Que nunca o diabo encontre,

Nem de noite nem de dia

Nem às horas do meio-dia.

Já os galos cantam,

Já os anjos se alevantam

Já Jesus subiu à cruz

Para nos guardar pra sempre.

Assim seja, Ámen Jesus.

 

O povo da Partida, do Casal da Serra e do Mourelo também tem muita devoção neste santo. Faziam-lhe grandes festas durante o mês de Agosto, mas, à semelhança do que se passa na Vila, também por lá as celebrações têm vindo a perder o fervor e brilho de outros tempos.  

 

O Santiago

Diz a lenda que depois de muito penar nas Lameiras, ao fundo da Partida, o Santo lá conseguiu que lhe fizessem a capelinha no cimo do Cabeço. É modesta, mas de lá abarca tudo à roda e pode ver os irmãos, com os quais andaria desavindo. A festa fazem-lha os moradores da Partida, do Violeiro, do Mourelo e Vale de Figueiras no primeiro de maio (na Partida fazem-lhe outra em Agosto). E que festa! Nenhum dos povos, nomeado rotativamente, quer ficar atrás do outro.

Com que vivacidade recorda a Ti São Pedro: «Quando era pelo Santiago era uma alegria. Mesmo quem andava por lá, nunca faltava. Era uma festa muito linda. Cada terra trazia o seu ranchinho com um homem a tocar concertina, e as mulheres atrás, a cantar. Ia tudo a pé por esse caminho afora. Quando lá chegávamos dávamos a volta à capela, sempre a cantar, a ver quem ganhava. Os do Vale da Figueira ganhavam quase sempre porque vinham os do Açor e ajudavam-nos no rancho. Depois da missa vínhamos para casa e comia-se a carne e os doces que já tinham sido preparados de véspera ou de manhã cedo. As famílias todas juntas, nem cabiam dentro de casa e vinha-se para a rua a comer. Era muito lindo!»

Com algumas diferenças, sinais dos tempos, a festa continua com o mesmo entusiasmo. Depois da missa e da procissão os homens dão várias voltas ao recinto a tocar bombos, pífaros, concertinas e castanholas; as mulheres, atrás, vão cantando e dançando. Um homem eleva a bandeira da terra que organiza a festa (neste ano vê-se a do Mourelo). Sempre que passam em frente da capela ajoelham todos, em recolhimento. A seguir, no adro, continuam a tocar, ao despique, e as mulheres dançam à roda. Uma alegria que contagia todos os que participam ou assistem.

Algumas famílias levam merenda, outras continuam a comê-la em casa, quase sempre com amigos que vêm de longe ou de outras terras ali à roda. Mais recentemente, já há que comer e beber com fartura no recinto da festa e muita gente mantém-se junto à capela até mais tarde. Aproveitam para cumprir uma tradição que diz que quem puser o chapéu do santo passa o ano inteiro livre de dores de cabeça:

 

Santiago, lá no alto,

É um anjinho do céu,

Tira as dores de cabeça

A quem põe o seu chapéu.

 

A Senhora da Orada

Por dentro há muito que a capela está a pedir obras, mas por fora é uma beleza. É também a que está no lugar mais bonito das redondezas. Será por isso que é visitado por muita gente ao longo de todo o ano; alguns para rezar e pagar promessas, mas muitos apenas para usufruírem da paz e beleza da paisagem e da frescura da água da fonte, com fama de milagrosa.

A festa é no quarto domingo de maio, mas houve tempos em que ainda o dia lá vinha longe e já no ar andavam as cantigas:

 

Nossa Senhora da Orada,

Este ano lá hei de ir,

Não vos hei de levar nada

Inda vos hei de pedir.

 

Nas vésperas era uma azáfama a fazer a merenda: tudo do melhor que havia em casa, a contar com a família toda. No domingo de manhã, um mar de gente, caminho acima; os cestos da merenda à cabeça das mulheres ou às costas dos homens. Os filhos mais pequenos, pela mão ou ainda ao colo.

Na missa campal, o sermão a contar a vida da menina escorraçada pelo pai ou a lembrar os que estavam longe, punha as mulheres em lágrimas. Depois era a procissão, toda a gente com velas que mal se conseguiam abarcar, para agradecer os favores recebidos ao longo do ano; quase sempre para pedir outros ficados por conceder.

O andor da Senhora, aos ombros dos rapazes mobilizados para a guerra.  

A seguir a merenda: uma fartura de tudo o que era bom estendida no chão, em cima duma toalha; a família toda à roda. Finalmente uma visita pelas tendas espalhadas ao longo do caminho ou um pezinho de dança ao toque de realejo ou concertina.

À tardinha regressava toda a gente a casa, já com saudades, mas ainda a cantar:

 

Nossa Senhora da Orada,

As costas vos vou virando,

Minha boca se vai rindo,

Os meus olhos vão chorando.

 

Algumas destas festas e romarias mantêm a mesma capacidade de chamar gente, quer seja levada pela fé ou apenas pela tradição, mas uma grande parte tem vindo a perder a importância de outros tempos. As razões são muitas, mas a principal será a perda de população em muitas terras, que começou com a emigração de muitos homens, principalmente para França. As mulheres que ficavam sozinhas com os filhos não tinham alegria para romarias; muitas acabaram por partir também e as terras foram-se esvaziando de gente. Por outro lado, a evolução da ciência e a melhoria da condição económica e social contribuiu para eliminar muitas doenças e a situação de pobreza que atravessava as gerações desde sempre. Deixou, por isso, de haver necessidade de recorrer tantas vezes à ajuda dos santos protetores.

Mas a fé no poder divino e dos santos continua. Ainda há dias o Papa Francisco pedia a união dos povos numa oração pelo fim desta pandemia. Conhecendo nós um pouco do seu pensamento e do teor das suas mensagens, não me parece que se referisse apenas a que batêssemos no peito e disséssemos muitos Pai-nossos e Ave-Marias…

M.L. Ferreira

domingo, 3 de julho de 2016

A caminho da Orada


Jornal Reconquista, 30 de junho de 2016

José Teodoro Prata

domingo, 22 de maio de 2016

Festa na Orada


As encostas da Gardunha estão pintadas de amarelo. 
A serra vestiu-se da cor das giestas para a festa da Senhora.



Os bombos VICENTINOS são um caso muito sério de sucesso!


Ia a escrever que a Senhora está de jaja nova, mas talvez não seja deste ano.
Em todo o caso, está linda!

 

O Rancho VICENTINO foi o sucesso do costume.
Um acumular de sabedoria e experiência.


As autoridades autárquicas, locais e concelhias, estiveram presentes
e inauguraram as instalações de apoio à ermida.
O nosso bem-haja!

Nota: Cheguei tarde e por isso não tenho imagens da parte religiosa. Agradeço a quem puder completar esta informação visual.

José Teodoro Prata

segunda-feira, 7 de março de 2016

Ladainha à Senhora da Orada

Pai-nosso…
Ave-Maria…

Celebrante:
- Meu Deus, vinde em meu auxílio
Todos:
- Senhor, socorrei-me sem demora
Celebrante:
- Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo
Todos:
- Assim como era no princípio…
Celebrante:
- Louvor a vós, Senhor Rei da eterna glória
- Louvai, ó servos do Senhor; louvai o nome do Senhor. Seja bendito o nome do Senhor, tanto agora como por toda a eternidade. Desde o nascer do sol até ao seu ocaso, seja louvado o
nome do Senhor.

Senhor tende piedade de nós
Jesus Cristo tende piedade de nós
Senhor, tende piedade de nós
Jesus Cristo, ouvi-nos
Jesus Cristo , atendei-nos
Pai celeste que sois Deus                                 ...Tende piedade de nós
Filho, Redentor do mundo que sois Deus        ...Tende piedade de nós
Espírito Santo que sois Deus                           ...Tende piedade de nós
Santíssima Trindade que sois um só Deus       ...Tende piedade de nós

Celebrante:
- O Senhor domina todos os povos; a sua glória ultrapassa os céus. Quem semelhante ao Senhor nosso Deus que está assentado nas alturas e se digna baixar seus olhos para o céu e para a terra?
Ergue do pó o indigente e retira o pobre do monturo, para o colocar com os seus príncipes, com os príncipes do Seu povo
Àquela que era estéril, faz habitar em sua casa cheia de alegria de ser mãe de filhos
Glória ao Pai…

Celebrante:
- Seja bendito o nome do Senhor
Todos:
- Agora e em todos os séculos

Santa Maria                                      ...Rogai por nós
Santa mãe de Deus                           ...Rogai por nós
Santa Virgem das Virgens               …Rogai por nós
Mãe de Cristo                                  …Rogai por nós
Mãe da divina graça                        ...Rogai por nós
Mãe puríssima                                 ...Rogai por nós
Mãe castíssima                                ...Rogai por nós
Mãe imaculada                                ...Rogai por nós
Mãe intacta                                      ...Rogai por nós
Mãe amável                                     ...Rogai por nós
Mãe admirável                                ...Rogai por nós
Mãe do bom conselho                     ...Rogai por nós
Mãe do Criador                              ...Rogai por nós

Celebrante:
-O nosso Deus está no céu, e fez tudo quanto quis. A prata e o ouro-trabalho das mãos dos homens- são os seus ídolos. Têm boca e não falam, têm olhos e não vêm, têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram, têm mãos e não apalpam, têm pés e não andam. Na sua garganta não se ouve a voz. Serão semelhantes a eles os que os fabricam e os que neles confiam
A casa de Israel confia no Senhor. Ele é o seu auxílio e o seu protetor. Os que temem o Senhor confiam no Senhor. Ele é o seu auxílio e o seu protetor
O Senhor lembra-se de nós e abençoar-nos-á. Abençoará os que temem o Senhor, tanto os pequenos, como os grandes. O Senhor multiplicará as suas bênçãos sobre vós e vossos filhos

Celebrante:
- Sede benditos do Senhor
Todos:
- Que criou o céu e a terra

Mãe do Salvador                    ...Rogai por nós
Virgem prudentíssima            ...Rogai por nós                              
Virgem venerável                   ...Rogai por nós
Virgem louvável                     ...Rogai por nós
Virgem poderosa                    ...Rogai por nós
Virgem benigna                      ...Rogai por nós
Virgem fiel                              ...Rogai por nós
Espelho de justiça                  ...Rogai por nós
Sede da sabedoria                  ...Rogai por nós
Causa da nossa alegria          ...Rogai por nós
Vaso espiritual                        ...Rogai por nós
Vaso honorífico                       ...Rogai por nós
Vaso insigne de devoção         ...Rogai por nós

Celebrante:
- O céu é o céu do Senhor, porém a terra deu-a aos filhos dos homens. Não são os mortos que louvam o Senhor, nem algum dos que desceram aos infernos. Mas nós é que bendizemos o Senhor, tanto agora como pelos séculos

Celebrante:
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo
Todos:
- Assim como era no princípio…

Rosa mística                             ...Rogai por nós
Torre de David                         ...Rogai por nós
Torre de Marfim                       ...Rogai por nós
Casa de ouro                            ...Rogai por nós
Arca da Aliança                        ...Rogai por nós
Estrela da manhã                      ...Rogai por nós
Porta do céu                              ...Rogai por nós
Saúde dos enfermos                   ...Rogai por nós      
Refúgio dos pecadores              ...Rogai por nós
Consoladora dos aflitos            ...Rogai por nós
Auxílio dos cristãos                   ...Rogai por nós

Celebrante:
- Ó fecundo Criador dos céus, luz eterna dos crentes, Redentor de todos os homens, ó Jesus, escutai as nossas súplicas.
O mundo ia perecer pelas insídias do demónio e no entusiasmo do Vosso amor Vos tornastes remédio dos seus males. Para expiar na cruz o crime universal da nossa raça, ó vitima inocente, saíste do augusto seio da Virgem.
Ao surgir a Vossa glória e o Vosso poder, ao soar só o Vosso Nome, tudo tremeu, céu e inferno, tudo dobrou de joelhos
Soberano Juiz do derradeiro dia, Vos suplicamos, defendei-nos de nossos inimigos com as armas da graça celestial.
Poder, honra, louvor e glória a Deus Pai e ao Filho Unigénito, assim como ao Santo Paráclito em todos os séculos; amem

Celebrante:
- Ó céus, derramai o orvalho; e que as nuvens chovam o justo
Todos:
- Abra-se a terra e germine o Salvador

Rainha dos Anjos                                                   ...Rogai por nós
Rainha dos Patriarcas                                           ...Rogai por nós
Rainha dos profetas                                               ...Rogai por nós
Rainha dos  Apóstolos                                           ...Rogai por nós
Rainha dos confessores                                         ...Rogai por nós
Rainha das Virgens                                               ...Rogai por nós
Rainha de todos os Santos                                     ...Rogai por nós
Rainha concebida isenta do pecado original        ...Rogai por nós
Rainha elevada aos céus em corpo e alma           ...Rogai por nós
Rainha do Santíssimo Rosário                              ...Rogai por nós
Rainha da Paz                                                       ...Rogai por nós

Celebrante:
- Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo (3 vezes)
Todos:
- Perdoai-nos Senhor

Celebrante:
- Ó Deus que segundo a anunciação do Anjo quisestes que o Vosso Verbo assumisse a carne humana no seio da Bem -Aventurada Virgem Maria; concedei aos Vossos suplicantes que os que creem que Ela é verdadeira Mãe de Deus, sejam auxiliados na Vossa presença com a intercessão das suas preces
Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor
Todos:
- Amem                                                                    

(Missal Romano Quotidiano, Monsenhor Freitas Barros)
Castelo Branco 2 Março 2016


José Manuel dos Santos