sábado, 15 de julho de 2017

Balcaria


Olival com rega gota a gota, no Balcaria. 
Atrás da casa e na área que se vê acima da estrada já há medronheiros.
Ao fundo, na raiz da serra, a casa do ermitão, da Orada.

Os nossos mais velhos sempre disseram Balcaria.
O Zé Barroso escreve Vale de Caria, como seria originariamente.
Mas eu volto ao Balcaria, até porque nos documentos dos séculos XVIII e XIX aprendi que a nossa região é nortenha, neste aspeto (trocava o v pelo b em inúmeras palavras).

José Teodoro Prata

Nota: O texto foi alterado após o comentário do Zé Barroso.

Um comentário:

Anônimo disse...

É preciso é replantar tudo de árvores! Em termos de floresta, o pinheiro é autótone. O eucalipto tem vindo a aumentar para alimentar a indústria do papel porque cresce mais rápido. Precisamos de criar matéria prima. Mas dizem que seca os terrenos. Talvez, por isso, tenha que ser plantado com ponderação. Além de regrada (saber que árvores plantar), a floresta devia ser também ordenada (capaz ser limpa com máquinas).
Se o pinhheiro é nosso, o carvalho, a oliveira e o sobreiro também são. O azeite é uma riqueza importante e o sobreiro tem um tal peso na balança nacional que é hoje protegido! Resumindo, só posso dizer o seguinte: eles que se ponham à volta de uma mesa e façam um acordo quanto às opções a tomar sobre o assunto. Não são eles que têm os livros? Pois é! Mas quando isto começa tudo a arder, só sabem é chatear-nos a tola com as tretas que não resolvem atempadamente!
Quanto ao Vale de Caria ou Balcaria: se reparares, ZT, tenho escrito Vale de Caria. Fiz copy de um excerto (imcompleto) num diálogo entre dois vicentinos publicado neste blog: " — ... Tenho a fazenda do Vale de Caria com o mato a querer avançar para um leirão que este ano quero semear de batata.".
Num outro texto, Semana Santa, também aqui publicado refiro-me também ao Jaquim (ou Joaquim?) do Vale de Caria. Depois é que acrescento: "Chequim do Balcaria para os amigos". Porque na vila, de facto, dizem "Balcaria".
Abraços.
ZB