terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Lurdes Pedro


Os irmãos Joaquim, Hermínia, João e Amélia
(a mãe de Maria de Lurdes Ricardo Pedro, esposa de Edmundo Pedro).
Esta irmandade (na foto faltam a Pureza, o Francisco, a José, a Augusta e a Orada, falecida em criança), a que chamamos dos Teodoros, foi gerada por António dos Santos e Maria Rosa Macedo.
Não é de todo correto generalizar o apelido Teodoro para esta família. 
Nos registos de batismo dos seus filhos, António dos Santos aparece ainda referido como António Matias, António Matias dos Santos, António Teodoro ou António Teodoro dos Santos. Isto porque o seu pai se chamava Teodoro Matias dos Santos.

Nota: Em comentário à publicação anterior, respondi ao José Barroso dizendo que a Amélia de Jesus era a irmã mais velha da sua avó Hermínia. Não é correto, pois teve vários irmãos mais velhos, incluindo a Tia Hermínia.

M. Libânia Ferreira (foto cedida pela Madalena, neta de Joaquim Teodoro)
José Teodoro Prata (texto)

Um comentário:

José Barroso disse...

Tenho uma fotografia igual a esta! Devem ter distribuído pelos familiares! Sabia da ligação do Edmundo Pedro a uma irmã da minha avó (e, claro, por via disso, aos seus outros irmãos). Mas, por outro lado, não tinha a certeza, se seria a tia Amélia. E também desconhecia qual o grau de parentesco entre a tia Amélia e a mulher dele (Edmundo). A minha mãe falava muitíssimas vezes nas tias e nos tios. Mas, sobretudo, nas tias (e respetivos maridos e filhos), porque estavam todos longe, em Lisboa: Amélia, Pureza, Augusta! Embora a Augusta tivesse vindo para a terra com o marido, Teixeira, nos últimos anos.
É curioso que, havendo uma ligação, afinal, bastante próxima, eu nunca tenha ouvido falar do Edmundo Pedro (antes do 25 de abril).
Mas talvez isso seja compreensível se atendermos ao regime político da altura. Ele, Edmundo, era comunista convicto e de forte actividade. E nós sabemos que isso não cabia (não podia caber) nas cabeças das pessoas como a sogra e as tias, cá da terra, que tinham uma cultura rústica e católica. Aliás seria muito interessante saber que tipo de relacionamento havia entre essas pessoas. Sobretudo com a sogra, a tia Amélia.
O que é certo é que ele era um homem extrememente esclarecido para o tempo, ao ponto de, inclusivamente, sair do PCP e ingressar no PS, mais moderado. Rejeitando a ditadura oposta, como refere na sua resenha historico-biográfica.
Foi um homem a quem, afinal, a história deu razão!
Abraços.
ZB