sábado, 1 de agosto de 2020

Civilidade

Na semana passada dei por um monte de vidros no cruzamento do Cabeço do Pisco. Hoje parei, fotografei e trouxe-os para o contentor.
Pensei que tinham sido ali colocados recentemente, mas não, por baixo deles nasceu erva que cresceu acamada e agora está seca, à espera de uma vaga de calor de 45º para despoletar um incêndio.
O meu primeiro pensamento foi que tivessem sido ali deixados com esse objetivo, mas agora penso que foi mesmo ignorância e falta de civilidade, que significa desrespeito pelas regras de convívio entre os membros da comunidade.

José Teodoro Prata

Um comentário:

M. L. Ferreira disse...

Infelizmente estas situações são recorrentes. E não são apenas aquelas pessoas que, por circunstâncias da vida, não conseguem perceber que não devem deitar lixo para o chão (garrafas de água vazias, papéis, pontas de cigarros, etc.)ou deixar monos nos locais mais inesperados; tenho visto algumas pessoas que têm obrigação de ter uma consciência ecológica e de civismo razoável, com práticas desoladoras.
Penso que temos todos culpa porque nos calamos (eu calo-me muitas vezes por comodismo ou medo), mas também não podemos esperar muito duma sociedade em que um dos principais motivos de conversa são as novelas ou o futebol,e não há entidade nenhuma que faça alguma coisa, ou quando a autoridades, sempre que alguém quer denunciar uma situação problemática, a resposta que dá é, quase sempre, que não pode fazer nada.
Ainda temos um longo caminho pela frente...