quarta-feira, 13 de abril de 2022

A guerra na Ucrânia (4)

 CHINA

Com a atual guerra na Ucrânia, parece estar a desenhar-se uma nova ordem mundial, assente em duas superpotências, os Estados Unidos e a China. Após a 2.ª Guerra Mundial, o mundo dividiu-se entre os apoiantes dos Estados Unidos e da Rússia/União Soviética, depois os Estados Unidos ficaram sozinhos a dominar o mundo e agora parece haver intenção de voltar a dividi-lo em duas áreas de influência, cada uma com sistemas opostos à outra, na economia, nas finanças, na tecnologia, na informação, nas artes, nas humanidades, etc. Segundo alguns analistas, quem vai vencer esta guerra é a China, precisamente por não estar envolvida nela. Por isso devemos conhecermos melhor este gigante asiático, que atualmente desempenha o papel de fábrica do mundo.

A China é o país mais populoso do planeta, com quase um quinto da população da Terra.

Ao longo dos milhares de anos da sua existência, esta civilização realizou algumas das mais importantes invenções da humanidade: o papel, a imprensa, a pólvora, a seda, o papel-moeda, a bússola, o sismógrafo, os números negativos, o ábaco, entre outras.

Após 1949, a China adotou um regime comunista, mas em 1978 voltou ao capitalismo e fez reformas económicas que a tornaram numa das economias de mais rápido crescimento no mundo, sendo o maior exportador e o terceiro maior importador de mercadorias do planeta. A industrialização reduziu a pobreza de 53% (em 1981) para 8% (em 2001). 

A China é a segunda maior economia do mundo e é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, além de ser uma potência nuclear e de possuir o maior exército do mundo em número de soldados e o segundo maior orçamento de defesa.

José Teodoro Prata

Um comentário:

José Barroso disse...

Isto pelo telemóvel e difícil. Por isso, tenho que ser breve. A questão da guerra na Ucrânia tem antecedentes históricos muito intricados, o que dificulta muito uma tomada de decisão quanto à soberania no território. Há muitos apoiantes do Zelensky, mas tenho dado conta que também existem muitos de Putin. Por aquele, os que defendem os valores ocidentais (sem deixar, contudo, de mandar farpas à NATO); por este, certos independentes ou pacifistas (não sei bem porquê) e, muitos comunistas (também não sei porquê). Já temos aqui pano para mangas e a coisa é difícil. Isto levava-nos longe. Por isso, vou situar-me apenas numa ideia do Zé Teodoro: a nostalgia expansionista de Putin; mas acrescento a ideia de Direito Internacional no século XXI. Penso que, perante qualquer destas ideias, Putin, não pode sustentar a desastrosa decisão de invadir a Ucrânia com as consequências que já conhecemos! Acabou o Pacto de Varsóvia e a NATO avançou para Leste? Talvez isso se deva ao medo, aliás, histórico, da pata russa que agora Putin volta a brandir. É perguntar à Lituânia, Estónia, Letónia, Polónia, Hungria, Eslováquia, etc, e, pasme-se, até à Finlândia e Suécia.
Abraços, hã!
JB